Val Santos: guitarrista ex-Viper lança “1986”, álbum solo com pegada heavy/thrash metal

Disco traz influências de bandas como Metallica, Slayer e Megadeth, entre outros nomes consagrados na década de 1980
val santos guitarrista
Foto: Dener Ariani / divulgação

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O guitarrista e produtor Val Santos buscou inspiração na década de 1980 para seu primeiro álbum solo. Intitulado “1986”, o trabalho chega a público por meio da gravadora Wikimetal Music.

O estilo thrash metal e heavy metal que dominou a década e influenciou roqueiros em todo o mundo é o guia de “1986”. No ano homenageado no título, considerado um período histórico para o estilo, foram lançados clássicos como “Master of Puppets” (Metallica), “Reign in Blood” (Slayer) e “Peace Sells… But Who’s Buying?” (Megadeth), entre outros.

A década de 1980 foi também a época em que Val Santos começou a ouvir heavy metal e a conviver e trabalhar com bandas que despontavam no cenário brasileiro, como Viper, Vodu e Volkana.

Ouça “1986” a seguir, via Spotify, ou clique para conferir em outras plataformas.

Depois de fundar a banda Zuris, Val Santos foi baterista do Viper e o responsável por muitos dos arranjos que podem ser ouvidos no álbum mais clássico da banda, “Theatre of Fate”. Mais tarde, passou a tocar guitarra e formou o Toyshop com o baterista Guilherme Martin, o guitarrista Gabriel Weinberg e a vocalista Natacha.

O Toyshop assinou contrato com a gravadora holandesa Roadrunner e lançou o primeiro álbum em 1999. Gravado em Los Angeles com produção de Sylvia Massy (Red Hot Chilli Peppers, Tool), “Party Up” fez da banda um destaque do rock alternativo. O Toyshop fez turnês pelos Estados Unidos e Brasil, onde o álbum também ganhou rádios. Com Nando Machado no baixo, a banda se reuniu novamente em 2016 e lançou o álbum “Candy” pelo selo ForMusic Records, com produção de Mauricio Cersosimo (Viper, Emicida, Skank).

Como guitarrista, Val Santos voltou ao Viper em 2007 para a gravação de “All My Life”. Nesse álbum, também foi o compositor de três músicas – “Cross the Line”, “Dreamer” e “Miracle” – e fez shows pelo Brasil e América do Sul. Depois de atuar como produtor dos álbuns solo de Felipe Machado (“FMSolo”, de 2015, e “Primata”, com previsão de lançamento ainda para 2021), ele também compôs as canções “I Spit on Your Grave” e “Empire of Demise” para o álbum de 2020 do Vodu, “Waking With Fire”.

Agora, em “1986”, Val reúne participações especiais de músicos brasileiros que fizeram do país um dos expoentes do estilo pesado no mundo. O material de divulgação aponta: “mais que uma volta no tempo, o primeiro álbum solo de Val Santos é a prova de que o metal continua atual e poderoso como nunca. Para quem ainda tem dúvidas, basta fazer a prova – feche os olhos e aumente o volume: bem-vindo a 1986”.

Val Santos – “1986” – faixa a faixa

“Fire”: O primeiro single e música que abre o álbum foi inspirada em “Battery”, do Metallica. É mortalmente veloz e conta com uma técnica de afinação mais grave que o normal, em Dó, para ficar ainda mais pesada. O vocal foi feito por Alexandre Grunheidt; o primeiro solo de guitarra é de Val Santos, o segundo é de Yohan Kisser, guitarrista da banda Sioux 66 e filho de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura. A letra é do baixista Rob Gutierrez, ex-Hollowmind, Silverage e FMSolo.

“Cross the Line”: O segundo single de 1986 foi gravado originalmente em 2007 no álbum All My Life, do Viper, banda em que Val Santos foi guitarrista entre 2006 e 2008. “Sempre quis regravá-la”, afirma Val. O vocal é de Rob Gutierrez e a afinação, pesadona, também é em Dó.

“Destruction”: Som típico da “Bay Area”, região em São Francisco, Califórnia, que ficou famosa como berço do thrash metal e de bandas como Metallica, Slayer, Exodus, Megadeth e Testament. O vocal é de Pompeu, lendário vocalista do Korzus, banda pioneira do metal brasileiro. O solo é de Thiago Oliveira (Warrel Dane e Seventh Seal).

“Dreamer”: Nova versão de mais uma composição de Val Santos gravada no álbum “All My Life”, do Viper. Aqui o vocal é de Brunno Mariante e o solo de guitarra é de Marcos Naza (Skyscraper).

“Dead Words”: Uma das músicas mais pesadas do álbum, também traz a afinação mais grave, em Dó. O vocal é de Leandro Caçoilo e o solo de guitarra, de Felipe Machado, ambos músicos do Viper.

“Miracle”: Mais uma regravação de uma música do álbum “All My Life”, do Viper. O plano inicial era que ela fosse gravada por Andre Matos, ex-vocalista do Viper e amigo de Val Santos de infância. Com a morte de Andre, em 2019, o vocal ficou a cargo de Bruno Sutter, do Massacration.

“Desert of Ideas”: Essa é a única música do álbum gravada com bateria acústica, uma vez que todas as outras tiveram baterias eletrônicas arranjadas e programadas por Val Santos. A bateria aqui está a cargo de Sergio Facci, baterista que gravou o álbum “Theatre of Fate”, do Viper, além de músico do Vodu e Volkana. Os solos de guitarra são de Rodrigo Alves, músico e produtor de Santos, e Fabiano Carelli, guitarrista que toca com o Capital Inicial e Dinho Ouro Preto. O baixista é Rodrigo Ferrari, que tocou com Val Santos no Toyshop.

“Superheroes”: Essa canção é uma homenagem aos geeks, uma vez que Val Santos é fã de cartoons de animações, além de Star Wars, Marvel, DC e todo esse universo nerd. O vocal é de Brunno Mariante.

“Warriors of Metal”: A canção que fecha o projeto é, na verdade, a primeira canção de Val Santos, composta quando ele tinha 16 anos para a sua primeira banda, Zuris. Cantada por Mauro Coelho, tem solo de Marcos Kleine, do Ultraje a Rigor e PAD – mais um amigo de infância de Val Santos que participa do álbum.

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