“Tomava doses de oxicodona [analgésico] e cocaína, umas 24, 25, 26 na sequência. Fiquei viciado em heroína nessa época. Depois disso, chegava a até 29 doses. Isso não me deixava feliz, eu só ficava… Só Deus sabe como. Eu ficava muito chapado”, disse o músico.
Questionado pela revista, Albert admitiu que não havia hora para se drogar. Acontecia o tempo todo. “Eu costumava dar ‘tiros’ de cocaína, heroína e cetamina. Tudo junto. De manhã, à noite, 20 vezes por dia. Era uma bagunça. Eu olho para trás e nem sequer me reconheço.”
De acordo com ele, as roupas de manga longa com as quais sempre aparecia nos shows e em público tinham uma razão peculiar. “Há momentos em que você está bem. E, se você se encontra com alguém, você aparenta que está. Eu lembro quando estava mostrando a alguém uma música, vestindo uma camiseta de manga curta, e havia só marcas roxas do meu pulso para baixo. As pessoas começaram a perceber. Foi aí que aprendi a usar só mangas longas.”
Albert Hammond, Jr., que afirma estar sóbrio há quatro anos, irá lançar em 8 de outubro o EP-solo “AHJ”, pelo selo Cult Records, que pertence ao vocalista dos Strokes, Julian Casablancas.
Fonte: Boainformacao