Durante recente entrevista, Kirk Hammett comparou o som feito pelo Metallica ao das bandas contemporâneas.
“Acho que, por enquanto, há um pouco de ‘vácuo’ para nós e bandas que soam como nós. Há muitas novas bandas novas por aí, mas acho que as pessoas anseiam por algo que sabem que é feito de forma ‘real’”, diz Kirk.
Crítica
O guitarrista deu uma sutil alfinetada nos grupos atuais que têm sonoridades muito produzidas e, de certa forma, artificiais.
“Acho que há uma certa autenticidade no Metallica que não está muito ligada a algumas das bandas mais contemporâneas. De uma forma ou de outra, nós entregamos algo que é real e autêntico, que tem integridade. Atualmente isso realmente significa muito para algumas pessoas, quando muita música é feita pressionando um botão…”, explica.
“As pessoas podem contar com a gente atrás de nossos instrumentos e fazendo música ali mesmo, no momento. Nós entregamos. O que quer que você ouça em nossos álbuns, podemos tocar ao vivo. Não vou nem tentar contar quantas bandas são incapazes disso”, finaliza o músico.
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Amor pelo wah-wah
No último mês de setembro, Kirk Hammett falou sobre sua notável paixão pelo efeito de wah-wah à equipe da Metal Hammer.
“Para mim, o wah-wah é muito parecido com a voz humana. Não é tanto sobre o ‘som de wah-wah’, mas, sim, em ser capaz de manipular o timbre de acordo com o que estou sentindo no momento. Isso realmente cria uma melhor conexão com a parte mais profunda de mim. Hendrix não foi realmente a primeira pessoa que ouvi usar um pedal wah-wah – foi Brian Robertson, do Thin Lizzy! A primeira vez que fiquei sabendo disso foi com a música ‘Warriors’, do disco Jailbreak, de 1976”, contou.
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