Durante uma conversa com a Guitarist, Joe Bonamassa refletiu sobre sua carreira musical, dizendo que não tem planos de “estar por perto” daqui a duas décadas.
“Vou fazer 42 anos em poucos meses. Um dia você acorda com 70 anos e fica tipo: ‘Ah, merda’… Tem sido um tempo maravilhoso, mesmo durante as épocas difíceis. É uma maneira incrível de ganhar a vida, mas sempre há um segundo ato”, explica.
“Estou somando 30 anos de experiência, sempre entre discos e shows. Possuo 38 álbuns lançados, dos quais 21 chegaram a ser o nº 1. Não preciso sempre fazer outro disco… O que quero fazer antes de parar é riscar coisas da minha lista de realizações. Não sei… Eu talvez não seja o cara que vai estar por perto em 10 anos – certamente não estarei daqui a 20 anos”, completa o guitarrista.
Crítica a equipamentos de boutique
No mês passado, Joe Bonamassa gerou grande repercussão na internet ao criticar o preço praticado por parte da indústria musical.
“Existe uma enorme cultura de boutique em tudo – a noção de que o equipamento de boutique é melhor do que o que sai de uma grande fábrica, como um produto da Gibson ou da Fender. Quero dizer, até mesmo Taylor e PRS são ‘os poderosos’ agora, sendo que Paul Reed Smith costumava ser o ‘messias’ para o público de boutique. Agora ele é apenas mais um cara corporativo… Ele não está mais em uma garagem”.
“Você olha os pedalboards por aí e começa a fazer as contas de quanto isso custa. É muito dinheiro para um pedal de tremolo, é muito dinheiro para um fuzz. Você soma e depois olha para alguns dos amplificadores, sabe… Quem está falando é o cara com um Dumble de US$ 100 mil (risos). Mas alguém já experimentou uma Stratocaster American Standard com um Hot Rod DeVille? Cara, você poderia governar o mundo com isso”, finalizou.
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