Durante recente conversa com a equipe da Sweetwater, Steve Vai explicou os critérios que utiliza para escolher os músicos de sua banda-solo.
“Bem, é uma variedade de coisas. Uma delas é que sejam pessoas divertidas. O que procuro em um músico ao longo dos anos mudou, porque estou em turnê há 40 anos. Uma turnê é como um pedaço da sua vida e, se houver um idiota com você, pode existir a tendência de toda essa experiência se tornar uma chatice. Neste ponto da minha vida, realmente não preciso disso”, afirma Vai.
“É muito mais agradável fazer uma turnê com caras com quem gosto de me divertir. Então, acima de tudo, acho que eles precisam ter senso de humor, além de ser divertidos, fáceis de lidar e, é claro, talentosos. Eles têm de ter ‘ressonância’ com a música, ser ansiosos, capazes e dispostos a crescer”, completa o guitarrista.
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Nova geração
Em julho, Steve Vai compartilhou alguns pensamentos sobre a nova geração de guitarristas, revelando uma abordagem pouco explorada pelos instrumentistas atuais.
“Muitos dos guitarristas mais jovens de hoje estão realmente interessados no shredding, muito além do que estávamos fazendo nos anos 1980. Atualmente, vejo guitarristas fazendo coisas incríveis, que me deixam tipo: ‘Uau! O que diabos está acontecendo aqui?’. São coisas realmente extraordinárias, especialmente alguns violonistas… Eles estão realmente levando isso a um novo nível”.
Apesar dos elogios, Vai fez uma crítica pontual: “Uma coisa de que sinto falta, no entanto, é que realmente não ouço qualquer tipo de evolução real em relação a harmonia ou sistema melódico. Não ouvi ninguém realmente se aventurando em atmosferas harmônicas exóticas e acessíveis”.
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