Joe Bonamassa: ‘achar seu próprio timbre é o mais difícil para o guitarrista’

Joe Bonamassa apontou que a parte mais difícil do aprendizado para o guitarrista é encontrar seu próprio timbre, sempre pensando nos detalhes.
Foto: divulgação

Receba nossos conteúdos em tempo real no Whatsapp (é seguro e privado):

Joe Bonamassa refletiu sobre os desafios de se desenvolver enquanto guitarrista em entrevista à Glide Magazine. Durante o bate-papo, o músico apontou que a parte mais complexa do aprendizado é encontrar seu próprio timbre.

“Desenvolver seu timbre é difícil, porque não tem a ver com coordenação entre mãos e olhos. É memória muscular e força nas mãos. É a nota dentro da nota, as pequenas sutilezas que te fazem ser um profissional”, afirmou, inicialmente.

De acordo com Bonamassa, um músico que toca há muito tempo se destaca porque dá para notar que ele tem controle sobre cada aspecto do instrumento. “Nesse caso, não é o instrumento que controla o músico. É isso que você busca em um grande guitarrista, em um grande piloto de automobilismo, alguém que se destaca enquanto profissional de qualquer área. São as coisas pequenas, as coisas sutis”, disse.

Em seguida, o guitarrista fez uma conexão com a profissão de jornalista, já que estava sendo entrevistado “Qualquer um pode fazer perguntas, claro, mas você faz perguntas que não interessam somente a você – também interessam ao leitor ou espectador. É a diferença entre ser um profissional e apenas fazer perguntas. É a mesma coisa com a guitarra”, afirmou.

Em outro momento, Joe Bonamassa comentou que sempre evitou aprender teoria musical. “Sei o suficiente para tocar no tom certo, mas eu não consigo dizer o que é um acorde aumentado em 13. Posso tocar um acorde assim, mas não de forma consciente”, destacou.

Para ele, há um benefício em não dominar completamente a teoria musical. “Isso me previne de ficar na minha própria mente dizendo: ‘oh, mas o livro de regras diz que eu não posso tocar isso e blá blá blá'”, disse.

A falta de conhecimento de teoria musical também o impediu de se tornar um “fritador” de notas – algo que ele também aprendeu a não ser após ver B.B. King tocar pela primeira vez. “Ele toca uma nota e tem aquele jeito único de emocionar. É essa coisa emotiva que muitos músicos jamais alcançam. É essa conexão direta com a alma das pessoas. Podem ser 20 pessoas ou 2 mil pessoas na plateia – ele tinha um canal direto com todas elas”, comentou.

Receba nossos conteúdos em tempo real no Whatsapp (é seguro e privado):

Curtiu? Compartilhe!
Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram
Email
Receba nossos melhores conteúdos em tempo real!

Preencha os dados abaixo para receber nossos conteúdos no Whatsapp