Por que Jimi Hendrix não seria o mesmo sem LSD, segundo Carlos Santana

As drogas sempre foram um problema na vida de Jimi Hendrix, que morreu em 18 de setembro de 1970, mas Carlos Santana diz que o amigo não seria o mesmo artista que foi sem um desses entorpecentes: o LSD.
jimi hendrix
Foto: divulgação

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Há exatos 50 anos, em 18 de setembro de 1970, Jimi Hendrix nos deixava. O guitarrista morreu asfixiado pelo próprio vômito após uma overdose de sedativos. As drogas sempre foram um problema na vida dele, mas o colega dele, Carlos Santana, diz que Hendrix não seria o mesmo sem um desses entorpecentes: o LSD.

Em entrevista ao canal de YouTube ‘The Captain’, transcrita pelo Ultimate Guitar, Carlos Santana disse: “Sei que Jimi Hendrix criou aquele tipo de música porque tomou ácido. Se não tivesse, não soaria da mesma forma”.

O músico, que tocou no festival de Woodstock com atrações como o próprio Hendrix e vários outros da época, completou: “Outros artistas tomaram ácido, como os Beatles em ‘Sgt. Pepper’s’ (1967), e dá para dizer que eles usaram. Quando você usa, soa mais galático, soa belo. Os outros soam como a vizinhança – bela, mas não galática”.

Santana foi cuidadoso ao dizer que não está fazendo propaganda para as drogas, mas que a história registrou isso em vários álbuns. “Miles (Davis), The Doors… tem algo ali. Não estou promovendo, mas é como ter uma TV média e outra ultra-surround, multidimensional lado a lado. E eu agradeço a Deus, porque algumas pessoas que começaram a usar… algo aconteceu com elas”, disse.

O guitarrista revelou que, sim, usou LSD no fim dos anos 1960 e início da década de 1970. “Isso me deu ainda mais clareza. Era algo que me fazia dançar com a insanidade e a sanidade, fazendo tudo funcionar e deixando divertido. As pessoas tentam zoar, dizendo que eu usei demais, mas eu digo: ‘você não usou nada, então, não tem o direito de me insultar, pois não sabe como é entrar nesse outro portal'”, afirmou.

Ainda durante o bate-papo, Carlos Santana destacou que as substâncias como álcool e drogas expandem a mente, que é, naturalmente, “muito limitada”, segundo ele. “Isso dá voz a seu espírito, sua alma e seu coração, as partes mais importantes do músico. […] Eu gostaria de fazer um seminário e convidar pessoas a fazerem perguntas sobre isso”, disse.

A entrevista pode ser conferida na íntegra, em inglês e sem legendas, no player de vídeo a seguir.

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