Jimmy Page, que fez história com o Led Zeppelin, é um dos grandes guitarristas do rock, mas parte do público o critica por tocar de forma considerada desleixada. A musicista Orianthi, que chegou a conhecer Page pessoalmente, revelou a opinião dela sobre o assunto em entrevista ao podcast ‘Behind the Vinyl‘.
O entrevistador citou, inicialmente, que adora o jeito desleixado de Jimmy Page tocar nos shows. Segundo ele, a forma de Page tocar é atraente até mesmo nos erros e imprecisões.
Orianthi, conforme transcrição do ‘Ultimate Guitar‘, destacou que Jimmy Page é “único”. “A forma que ele toca e como ele aborda tudo, todas as coisas que ele orquestrou… ele faz coisas incríveis que simplesmente impressionam”, afirmou.
A guitarrista comentou que é grande fã de Led Zeppelin e chegou a fazer uma versão de ‘Stairway to Heaven’ com uma formação inusitada. “Gravei com Travis Barker (Blink-182) na bateria, Mary J. Blige no vocal, Steve Vai e eu na guitarra e Randy Jackson no baixo. Foi um dia louco. Toquei em Tóquio e me chamaram de última hora para ir ao estúdio, nos Estados Unidos. Mary J. Blige deve ter me visto no filme do Michael Jackson e me queria lá”, disse.
Orianthi e Jimmy Page nunca tocaram juntos
Orianthi também disse que esteve com Jimmy Page em algumas situações, mas que os dois nunca tocaram juntos.
“Fizemos uma coletiva de imprensa em 2010, na China, para um show que nunca aconteceu. Eu o vi alguns anos antes nos bastidores do Classic Rock Awards, em Tóquio. Jeff Beck estava lá também. Foi muito legal. Adoraria tocar com ele um dia, seria incrível.”
Opinião sobre Jimi Hendrix
Em outro momento da conversa, Orianthi revelou sua opinião sobre Jimi Hendrix. Além de idolatrar o guitarrista, ela fez um cover de ‘Voodoo Child’ cujo vídeo viralizou na internet anos atrás.
“O que adoro nas gravações ao vivo de Hendrix é que quando ele toca, ele te leva em uma jornada onde ele busca coisas diferentes o tempo todo. Mesmo se ele errar, não importa, ele não fica pensando demais, só vai tocando. A liberdade que ele trouxe para a guitarra… não há outro como ele. Ele abriu caminho para muitos.”
