Mais um ano se inicia, e com ele se renova o compromisso da Guitarload como a única mídia 100% especializada em guitarra no Brasil.
Antes de destacar os atrativos desta edição, é difícil, quiçá impossível, deixar de fazer um agradecimento especial a você, leitor/guitarrista, pela companhia mensal e diária através do portal, sempre atualizado com as principais novidades do universo da guitarra.
E, por falar em eventos importantes no mundo das seis cordas, em novembro passado, São Paulo recebeu o Laney Fest. Foi lá que Matheus Ferreira teve uma conversa de alto nível com Martin Miller e Tom Quayle, que estiveram no Brasil para promover o lançamento dos pedais Lionheart e Ironheart.
A dupla também falou sobre a parceria que já dura mais de uma década e segue mais sólida do que nunca — mesmo com opiniões divergentes sobre o uso de IA na música.
Enquanto Miller enxerga essa inovação como “um pesadelo”, Quayle acredita na importância de adaptação: “É como quando o MySpace apareceu — eu não era fã, mas usei”, afirma.
Voltando a tempos mais simples, quem se lembra do Rouge? Foi como guitarrista de apoio do girl group formado em 2002 na primeira temporada do talent show brasileiro Popstars que John Tho começou a pavimentar seu caminho na música — uma trajetória que intercala com outra paixão, a aviação civil.
Prestes a lançar seu full-length de estreia, John compartilhou com este editor sua história única e revelou os segredos por trás da fusão sonora de “Truth Be Told” e de seu setup, que, assim como o de Miller e Quayle, tem nos amplificadores Laney uma de suas bases. “O som é incrível, uma mistura perfeita de vintage e moderno”, define.
Por último, mas definitivamente não menos importante, Murillo Xavier entrevistou Zé Bruno (vocal e guitarra) e Hamilton Gomes (guitarra), da banda Resgate — um dos principais expoentes do rock cristão no país, na ativa desde o final dos anos 1980.
A dupla falou sobre o recém-lançado “Onde Guardamos as Flores?” (2024) e relembrou seus primeiros passos em uma cena ainda pouco estruturada, mas que viria a mobilizar milhões, com shows lotados e, ao contrário de outros gêneros, vendas expressivas de discos físicos. Tudo isso sem se enquadrar aos moldes do gospel como produto, como destaca Zé Bruno: “Para nós, a música tem que ter alma, não ser apenas mais um item de mercado”, afirma.
Boa leitura!
Marcelo Vieira – Editor