O guitarrista brasileiro Luiz Oliveira resolveu inovar na composição de seu álbum “Ohana” e pensou cada uma das músicas com uma técnica de guitarra diferente. Dessa forma, ferramentas como escalas híbridas e o konnakol podem ser melhor observadas dependendo da música.
O assunto foi comentado por Luiz Oliveira durante entrevista para a Guitarload em que dissecou um pouco de seu novo registro de estúdio. Segundo o guitarrista, essa proposta de inserir diversas técnicas foi um “empurrãozinho” de seu professor Mozart Mello.
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“Ele era um fomentador de ideias! Trabalhamos muito escalas híbridas e outras maluquices. Queria evoluir como músico. A ideia foi colocar esses estudos nas composições. A música ‘Blues Pra Nega’, por exemplo, abre com algo que gosto de dizer que bolei. A ‘melting guitar’, que mistura ligado e slides cromáticos. Na ‘Ed Capeta Vai à Praia’, sobressai palhetada híbrida, em ‘Maria e a Fuga para Ilha das Flores’, o violão faz uma informação e o baixo vai copiando. Já na ‘Síria St., uso a técnica de konnakol”, explicou Luiz Oliveira.
Luiz Oliveira e as técnicas de guitarra
De acordo com Luiz Oliveira, todo processo de composição de “Ohana” com as diferentes técnicas de guitarra foi diretamente inspirado nos membros de sua família. “A ideia de fazer um álbum inspirado nas pessoas da minha família surgiu quando compus as músicas para a encenação da Vila de Ssão Vicente. O diretor explicava como era cada personagem e eu ia compondo. Então, em ‘Ohana’, fiz duas para minha esposa, para ganhar pontos! Tem também para meu pai, mãe, filho etc”, resumiu. Confira o álbum “Ohana” abaixo.