Em entrevista à Forbes, o CEO da Fender, Andy Mooney, se mostrou otimista em relação à indústria da música, mais especificamente, ao setor de instrumentos musicais. Sua opinião sobre as dificuldades enfrentadas pela Gibson, é de que elas não são reflexo da indústria, e sim, das ações da fabricante. Inclusive, a Fender vem crescendo em ritmo mais acelerado que a indústria, segundo Andy.
O CEO ainda falou sobre as estratégias da Fender para manter o crescimento nos próximos anos. O foco no “público digital” e feminino são duas delas.
Quase metade dos instrumentos vendidos são para iniciantes
“Cerca de dois anos atrás, fizemos muitas pesquisas sobre os novos compradores de guitarras. Estávamos com fome de dados e não havia muita coisa disponível. Descobrimos que 45% de todas as guitarras que vendemos a cada ano, vão para músicos iniciantes. Isso foi muito maior do que imaginávamos. 90% desses músicos de primeira viagem abandonam o instrumento nos primeiros 12 meses – se não nos primeiros 90 dias”, comenta Andy Mooney.
O público feminino
“Também descobrimos que 50% dos novos compradores de guitarras eram mulheres e que sua tendência era comprar on-line, e não em uma loja física, porque o fator de intimidação em uma loja física é bastante alto”, completa o CEO.
Aprendizado é o foco
Outra descoberta que a pesquisa revelou, foi de que os compradores da nova geração estavam investindo 4 vezes mais no aprendizado do que em instrumentos e equipamentos. Isso fez com que a Fender desse mais atenção à plataforma de cursos online de guitarra, a Fender Play, o que resultou, ainda, em mais vendas de instrumentos da fabricante.
Na entrevista, Andy Mooney tratou de outros assuntos que podem ser conferidos no site da Forbes.