Dweezil Zappa falou sobre as dificuldades de replicar o timbre de guitarra de seu pai, Frank Zappa.
“Sim, recriar o timbre de guitarra de meu pai é um desafio. A música já é difícil o suficiente para aprender… E ainda preciso obter as camadas de detalhes para evocar a era de onde as músicas vieram”, diz o guitarrista, que tem em sua agenda uma série de shows chamada Zappa Plays Zappa.
Adaptação
“Em alguns casos, não tento obter o timbre exato. Mas, nas músicas que têm uma sonoridade característica, gasto muito tempo trabalhando nos detalhes”, disse Dweezil em entrevista à Sweetwater Sound.
Perguntado se pesquisou os equipamentos antigos do seu pai, Dweezil disse que sim, mas, ao mesmo tempo, combinou com produtos modernos.
“Sempre me interessei pelo que ele estava usando e como estava usando. Portanto, tenho uma boa compreensão do que ele costumava fazer, mas se torna uma questão de ajustar esse tipo de equipamento para trabalhar com a minha Gibson SG”, afirma.
“Algumas das músicas do meu pai claramente nunca foram tocadas em uma SG, mas essa guitarra é bem versátil. Então apenas ajustei a programação dos sons para trabalhar com ela”, revela o filho de Frank Zappa.
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O equipamento
Dweezil alerta que a ligação de seu equipamento é um pouco confusa.
“Vou tentar simplificar. Utilizo dois Fractal Axe-Fx, e não se trata de backup, ambos estão em uso em todos os momentos. Com os quatro alto-falantes, tenho um sistema quad, mas uso de maneira que posso ter um wide stereo ou um canal mono central dependendo da situação. Cada Fractal está com efeitos diferentes, e ainda tenho vários pedais que vão para os dois ao mesmo tempo. Isso me dá a possibilidade de, a qualquer hora, fazer um novo som”, conta.
Você pode conferir Dweezil e a banda ao vivo logo abaixo:
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