Guitarrista do Judas Priest, Richie Faulkner recentemente falou sobre a evolução que percebeu em seu modo de tocar ao longo dos anos.
“Quanto mais envelheço e quanto mais percorro minha carreira, mais me vejo tentando encontrar minha própria voz na guitarra. Antes, as coisas costumavam ser sobre a quantidade de notas que você toca. Se eu tocava algo do Zakk Wylde, era rápido; se fosse do Hendrix, também tinha de ser rápido e impressionante; se fosse do Schenker, a mesma coisa”, revela.
No entanto, hoje o guitarrista garante que aborda o instrumento de maneira diferente. “Quanto mais analiso, mais vejo que o segredo é o espaço entre as notas. Dessa forma, há sempre uma impressão digital que tem mais tempo para brilhar enquanto as notas longas são mantidas”.
Exemplos reais
“É quase como se estivéssemos conversando e eu cuspisse um monte de palavras a milhões de quilômetros por hora. Tudo que eu disser só vai passar por cima da sua cabeça”, diz.
“Michael Schenker no UFO é um exemplo clássico do oposto: o espaçamento entre as notas, o fraseado, a técnica… Tudo é uma lição de mestre. Há respiro, há vibrato, há arranhões de palheta. Enfim, há um monte de espaços, mas que transmitem algo”, afirma o membro do Judas Priest.
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Principais inspirações
Na mesma entrevista, Richie também comentou as principais influências no instrumento.
“Minhas inspirações musicais são Zakk Wylde, Jimi Hendrix, Dave Murray, Randy Rhoads e Bryan May, entre outros. Por exemplo, sempre que me ouço tocando, percebo Wylde lá dentro, e Hendrix também”.
Em seguida, assista a uma performance do músico no canal EMGtv:
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