Durante uma conversa recente com a Guitar World, Zakk Wylde falou sobre suas influências musicais e revelou de onde vieram seus famosos harmônicos artificiais.
“Essa técnica veio quando eu estava com meu professor de guitarra. Nós estávamos aprendendo a tocar ‘La Grange’ e coisas assim… Billy Gibbons, para mim, é o precursor de toda essa coisa dos pinch harmonics, com certeza”, diz.
“Mas eu sou um grande fã do Sabbath, e as coisas da Black Label Society não estão muito longe disso. Pride & Glory era obviamente mais southern rock com uma vibe mais lenta e pesada, mas o Sabbath é sempre o ingrediente dominante. Os riffs que faço são inspirados pelos caras que eu amo, e eu procuro explorar esse amor. É a nossa origem, sabe? Qualquer música que você ama é o que você deve construir”.
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Sucesso e ego
O guitarrista continuou: “Não é o que todo mundo diz, tipo: ‘Isso é popular e, se você não fizer isso, você não terá sucesso’. Simplesmente não funciona assim. Você tem de ser fiel a quem você é e ao que você ama tocar, e as coisas vão voltar naturalmente”.
Perguntado se um rockstar precisa ter uma boa dose de egocentrismo, Zakk deu uma resposta curiosa. “Eu acho que a coisa toda gira em torno de querer fazer isso. É tudo sobre shows ao vivo e chutes de bunda. Você sabe quem você é e o que você é capaz de fazer, então você tem de ir lá e fazer o melhor que puder. No que diz respeito ao ego, lembro que há pouco tempo eu tinha acabado de voltar de uma turnê e meus filhos trancaram a porta da minha casa. Eu apenas fiquei lá, tipo: ‘Abra esta porta! Sou eu, seu pai. Você sabe quem eu sou e o que eu fiz?!’. Eles ficaram como: ‘Sim, nós sabemos…’ (risos)”.
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