Tom Morello recentemente explicou como sua musicalidade melhorou significativamente quando ele abandonou a ideia de que precisava de mais equipamentos.
“Eu tenho o mesmo amplificador e os mesmos pedais há 30 anos. Houve uma época em que comprei equipamentos para tentar melhorar meu desempenho. Mas depois achei que, abraçando as limitações e considerando meu equipamento como definitivo, a única variável seria minha imaginação e criatividade. Realmente fui muito mais criativo ao fazer isso”, conta.
Morello explica: “Em vez de comprar mais equipamentos, eu apenas disse: ‘Isso é tudo o que tenho, então o que posso fazer?’. Bem, posso esfregar a chave Allen nas cordas ou posso desconectar o cabo e usá-lo como um instrumento… Isso acabou abrindo muitas portas”.
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Novo disco
No início de 2019, Tom Morello falou a respeito das ambições por trás de seu último álbum-solo, The Atlas Underground.
O guitarrista conta que buscou criar um “novo gênero”. “Eu realmente queria fazer um álbum que fosse uma conspiração sonora, que reunisse artistas diversos com uma ambição ousada de criar um novo gênero de rock – com riffs vindos de uma parede de Marshalls, fritação, barulhos loucos, poderosos graves e magias eletrônicas”.
De acordo com Morello, o trabalho fala mais amplamente sobre questões humanas subjacentes. “O segmento temático que percorre o disco é de histórias de fantasmas de justiça social. Basicamente estamos contando histórias de heróis e mártires do passado para informar aqueles que lutam no presente. Espero acender algum tipo de fogueira que ilumine o caminho para um futuro mais justo e humano”.
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