Gibson revive a Kramer e garante que quer voltar a ser a marca mais amada

A Gibson está trazendo a Kramer de volta para o mercado em definitivo. A fabricante de guitarras e baixos fez muito sucesso nos anos 1970 e 1980, mas estava com produção reduzida nos últimos tempos - e chegou a ser vendida para a Gibson, nos anos 2000, após ir à falência.
Foto: divulgação

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O CEO da Gibson, James “JC” Curleigh, confirmou em entrevista à Eon Music que a companhia está trazendo a Kramer de volta para o mercado em definitivo. A fabricante de guitarras e baixos fez muito sucesso nos anos 1970 e 1980, mas estava com produção reduzida nos últimos tempos – e chegou a ser vendida para a Gibson, nos anos 2000, após ir à falência.

A Kramer já ganhou uma nova coleção de guitarras, chamada Made To Rock Hard, durante a NAMM 2020. Conta com três linhas: Custom Graphic, Original e Modern (acesse o site da fabricante para mais detalhes). Algumas pessoas acreditavam que seria apenas um lançamento específico para este ano, mas a fabricante realmente está de volta e contará com outras novidades em um futuro próximo.

O executivo comentou que a Kramer foi a marca número 1 de guitarras na década de 1980. “Nós compramos a Kramer e as pessoas perguntaram o que estávamos fazendo com ela. Então, nós a reenergizamos, chamamos alguns dos artistas envolvidos com ela na década de 1980 e a trouxemos de volta”, afirmou.

A retomada da Kramer é apenas uma das estratégias que a Gibson tem feito para reconquistar espaço no mercado de instrumentos musicais, segundo “JC”. “Quando você herda 125 anos de criação, modelagens e sons inspiradores, a missão é: como fazer isso para o futuro? Temos uma visão simples: vamos voltar a ser a marca de guitarra mais relevante, tocada e amada. Vamos nos tornar uma startup de 125 anos”, disse.

Segundo o CEO, a definição de startup que será aproveitada para a Gibson é “focar, priorizar e acreditar que o futuro está mais forte”. Por isso, o ano de 2020 está sendo visto com otimismo pela companhia, que também está concentrando atenção e investimentos na Epiphone, outra fabricante que é controlada pela empresa.

“As pessoas veem a Epiphone como a irmã mais nova da Gibson, mas, na verdade, é mais antiga: existe desde 1873. Estou ansioso também pela volta da Kramer. Tenho um filho de 17 anos e, para ele, a década de 1980 já é vintage! Vamos explorar esse movimento da volta dos anos 1980, trazendo a Kramer, além de tudo da coleção de Slash e guitarras signature. Também estou empolgado com a Custom Shop”, afirmou.

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