SIM São Paulo 2020 discute mercado musical em evento online até 6 de dezembro; saiba mais

Já acontece a SIM São Paulo 2020, feira dedicada aos negócios da música na América Latina, em formato online. Até o dia 6 de dezembro, o evento, que está em sua 8ª edição, apresentará 70 painéis que debatem o cenário do mercado musical na atualidade.
Foto: reprodução / Facebook

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Já acontece a SIM São Paulo 2020, feira dedicada aos negócios da música na América Latina, em formato online. Até o dia 6 de dezembro, o evento, que está em sua 8ª edição, apresentará 70 painéis, entre palestras, debates, workshops e meetups com convidados de diversos países – que discutem o cenário atual, tendências e possíveis soluções – durante a semana (de segunda a sexta-feira); e cerca de 300 showcases de artistas do mundo todo aos finais de semana.

Nesta semana, de 16 a 20 de novembro, a SIM São Paulo 2020 recebe nomes de destaque no mundo todo, como Dev Sherlock, do renomado festival SXSW.

A programação semanal da SIM São Paulo 2020 é dividida em faixas de horários: às 10h acontecem os workshops, à tarde os meetups às 15h, e às 20h, os painéis.

Na segunda-feira, 16, a semana da SIM São Paulo 2020 começa com o primeiro workshop sobre direitos autorais, ministrado pela Heloisa Aidar, da Altafonte Music, uma das principais distribuidores fonográficas do país; e o painel tem o tema “O pink money é branco?”, com uma discussão sobre uso do discurso de pautas identitárias entre Flip Couto (Coletivo Amem, Parada Preta/ SP), Bixarte (Artista, Parada Preta/ PB) e o artista Rico Dalasam, com mediação de Junior Carvalho (Grupo Vegas, CASA 1/ SP).

Já na terça-feira, 17, Marina Amano, da Listo Music – uma das principais empresas de marketing digital para artistas – ministrará um workshop sobre indicações de uso dos canais digitais; e para o painel, o evento traz diversos nomes para falarem sobre a atuação dos selos musicais num mercado pós-pandemia. Entre os participantes estão os representantes dos selos estadunienses Overseas Artists, Merge Records, Sub Pop Records, além do selo colombiano Llorona Records; a mediação é de Claudia Assef.

Prosseguindo para quarta-feira, 18, acontece o segundo episódio de uma série de quatro workshops chamada Desvendendo o Mercado Brasileiro da Música – Tudo o que Você Precisa Saber Para se Preparar para 2021, com o tema Mercado de Sincronização e Fonogramas no Brasil, ministrado por Nicole Patrício (Tratore/ SP), Luiz Macedo (Kiwiii/SP) e Flavia Cesar (Warner Chappell/RJ). O painel do dia é sobre o mercado de lives, e ganha o título Sincronizando Música em Época de “Novo Normal” e Território Digital, com participação da artista Roberta, Eliane Dias (Boogie Naipe/SP), David McLaughlin (Brasil Calling/ BR), Karl Richter (Disco Australia/ Austrália), Bernie Cho (DFSB, Coréia do Sul), Nis Bogvad (Copenhagen Film Music/ Dinamarca) e Joel C. High (Guild of Music Supervisors/ USA), com mediação de Myla Hardie (Worldhaus/ USA).

Na quinta-feira, 19, o workshop é a criação, direção artística e produção de hits musicais, com o artista Pablo Bispo e Henrique Farias, da Byte Dance dos EUA – uma rede mundial de conteúdo musical para aplicativos. O painel “A Nova era dos Festivais” pretende levantar uma conversa sobre a adaptação de festivais para o digital; e contará com uma série de nomes nacionais e internacionais, como Carol Carol Soares (Projeto Pulso, ØCLB/RJ), Sam Distaso (Sansar, Wookye/ USA), Gabriel Andrade (Coala Festival/ SP), Marcelo Damaso (Festival Se Rasgun/ PA), Chico Dub (Novas Frequências, in/out / RJ), Nichelle Sanders (AfroPunk Global/ USA), Ana Garcia (Festival Coquetel Molotov/ PE), Dev Sherlock (SXSW/ USA). A mediação será de Fabrício Nobre (Festival Bananada, Abrafin/ GO).

Para fechar a semana, na sexta-feira, 20, Dani Rodrigues, da empresa Foco na Missão (que agencia a carreira do rapper Rashid), estará à frente do workshop Sustentabilidade de Carreiras e Diversificação Possível e Necessária das Receitas do Artista. O painel será promovido pela IPOW – Social Enterprise in your Local Community, uma iniciativa internacional que discute questões sociais e culturais em diversas parte dos mundo, com Olivia Lee (ativista/ UK), Pelumi Fatayo (Creation Foundation/ UK), Samuel Remi-Akinwale (Creation Foundation/ UK).

Como ter acesso à SIM São Paulo 2020

Para ter acesso a esse conteúdo da SIM São Paulo 2020, é necessário fazer parte da SIM Community, uma rede social para profissionais do mercado, que tem duas opções de assinatura: mensal (R$ 15) ou a anual (R$ 165).

Uma vez na SIM Community, é possível adquirir a credencial (PRO-BADGE, que dá direito à toda programação) com 30% de desconto ou comprar ingressos avulsos para atividades como palestras, debates, workshops, speed-meetings fechados com convidados e outros conteúdos exclusivos com preços que variam entre R$ 15,00 e R$ 50,00.

A programação artística, com showcases oficiais, programação colaborativa e coquetéis de networking da SIM São Paulo 2020, será gratuita, aberta ao público e com transmissão pelo portal.

Programação formativa – SIM São Paulo 2020

*de 16 a 20 de novembro.

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP DIREITO AUTORAL – NIVEL1

A dúvida mais recorrente de músicos, compositores e, muitas vezes, empresários de artistas, ainda está relacionada ao registro de obras e remuneração sobre direitos de autores. É fundamental que um/uma compositor/a saiba tudo sobre como organizar e cuidar de suas criações, assim como negociá-la e receber pelo uso e veiculação delas em todos os meios possíveis hoje: da performance ao vivo, execução em rádios, sincronização em produtos audiovisuais tradicionais ou novos, como as plataformas de streaming de filmes e séries. Helô Aidar, que atualmente é Diretora Executiva da Altafonte Music Publishing Brasil, compartilha seus conhecimentos e traz cases ilustrativos para te orientar.

Com Heloisa Aidar (Altafonte Music Publishing Brasil/ SP)

20h – PAINEL O PINK MONEY É BRANCO?

Por que projetos com recortes específicos e de pautas identitárias ainda encontram muita dificuldade para conseguir financiamento para acontecer, ao mesmo tempo que o mercado se apropria de seus discursos e argumentos para ganhar força de engajamento com o público consumidor? Por que mantemos o mesmo sistema de privilégios ao homem branco de classe média e alta mesmo quando falamos de lutas contra a opressão de grupos marginalizados? Como deixar de gerar lucro apenas em favor da manutenção desses privilégios e como a música está se posicionando quanto a isso?

Com Flip Couto (Coletivo Amem, Parada Preta/ SP), Bixarte (Artista, Parada Preta/ PB), Rico Dalasam (Artista/ SP). Mediação: Junior Carvalho (Grupo Vegas, CASA 1/ SP)

TERÇA-FEIRA, 17 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP UM DILEMA NAS REDES: COMO USAR TODOS OS SEUS CANAIS DIGITAIS PARA FORMAR SEU PÚBLICO OU SE CONECTAR DE VERDADE COM ELE?

2020 foi (ainda é) o ano em que tivemos que entrar de cabeça, mesmo que forçadamente, no mundo digital. Ferramentas e redes de conexão garantiram a comunicação entre humanos e a promoção e continuidade de trabalhos artísticos, mesmo de modo emergencial e improvisado. Ao mesmo tempo, 2020 escancarou de vez os dilemas do uso excessivo dos canais digitais de relacionamento e seu real propósito no mundo de hoje. Nesse workshop, a especialista em marketing digital Marina Amano dará uma aula de como montar um plano de divulgação de seu projeto de forma eficiente e focada em construção de identidade artística e engajamento real de vários perfis de público na cultura e entretenimento. Dá pra não virar escravo dos algoritmos e criar um planejamentos de comunicação no mundo digital que realmente atinja as pessoas certas de forma eficaz e íntegra?

Com Marina Amano (Listo Music)

20h – PAINEL QUE TIPO DE SELO O ARTISTA PRECISA NO REARRANJO DO MERCADO DA MÚSICA PÓS-PANDEMIA?

A necessidade de estar junto, fazer parte de um grupo, do associativismo em um momento de dificuldade de acesso a recursos no pós-pandemia. A força agregadora de um selo pode ser a estratégia de fortalecimento de um artista/banda e a forma de conseguir viabilizar sua carreira. Estaria o mercado da música vivendo uma transição de um modelo de auto-gestão artística (impulsionado pela crise da indústria fonográfica no início dos anos 2000) para uma nova era dos selos?

Com João Bagdadi (Selo RISCO/ SP), Gordon Zacharias (Overseas Artists Recordings/ USA), Laura Ballance (Merge Records/ USA), Bekah Zietz Flynn (Sub Pop Records/ USA), Diego Gomez (Llorona Recordsd/ Colômbia), Malka (Artista/ SP). Mediação: Claudia Assef (Music Non Stop/ SP)

QUARTA-FEIRA, 18 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP TRATORE APRESENTA:

Desvendando o mercado brasileiro da música – tudo o que você precisa saber para se preparar para 2021.

Episódio 2: music supervisors e o mercado de sincronização de fonogramas no Brasil.

Série inédita produzida pela SIM São Paulo sobre o mercado da música no Brasil. Em cada episódio, apresentaremos dados, tendências e insights para você criar estratégias de atuação e de negócios no território onde o consumo de música mais cresce no mundo: a América do Sul! No episódio 3: os music supervisors e seu trabalho cada vez mais importante de incluir música brasileira em produtos audiovisuais dentro e fora do Brasil e negociar fonogramas estrangeiros para produtos audivisuais brasileiros – cinema, televisão, conteúdo ondemand para plataformas de streaming e peças audiovisuais para internet. Nesse workshop você vai entender como esse setor está estruturado no Brasil hoje, quem são seus principais atores nesse ecossistema e como é possível fazer mais e melhores negócios.

Com Nicole Patrício (Tratore/ SP), Luiz Macedo (Kiwiii/SP), Flavia Cesar (Warner Chappell/RJ).

20h – PAINEL SINCRONIZANDO A MÚSICA EM ÉPOCA DE NOVO NORMAL E TERRITÓRIO DIGITAL

Quando os shows ao vivo pararam, as lives explodiram. Primeiro com a intenção de confortar quem estava em isolamento ou distanciamento social, uma troca entre artistas e público para superar este momento. Depois, como um novo caminho e produto – que pode ser monetizado. Quais os modelos de cobrança de direitos autorais das lives ao redor do mundo? Deve-se manter as mesmas regras de arrecadação de apresentações ao vivo ou de sincronizaçào em produtos audiovisuais. Qual a diferença de pagamento e arrecadação quando o produto muda de plataforma, como por exemplo filmes e novelas migrando da TV para as plataformas de streaming?

Com Roberta Campos (Artista/SP), Eliane Dias (Boogie Naipe/SP), David McLaughlin (Brasil Calling/ BR), Karl Richter (Disco Australia/ Austrália), Bernie Cho (DFSB, Coréia do Sul), Nis Bogvad (Copenhagen Film Music/ Dinamarca), Joel C. High (Guild of Music Supervisors/ USA), Mediação: Myla Hardie (Worldhaus/ USA).

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP CRIAÇÃO, DIREÇÃO ARTÍSTICA E PRODUÇÃO DE HITS DIGITAIS: A MÚSICA FORMATADA PARA A ERA DO STREAMING.

Novas ferramentas e equipamentos de produção, interação e mixagem. Como aplicativos como Tik Tok, Instagram Reels e o universo dos games interagem com a criação de músicas que viram hits e alcançam o topo das listas no Spotify e Youtube. Estudo e apresentação de casos fora da curva sobre formatação do produto artístico combinadas com estratégias nada convencionais de consumo de música e vídeo nas plataformas.

Com Pablo Bispo (Artista/ RJ), Henrique Fares (Byte Dance/ USA)

20h – PAINEL A NOVA ERA DOS FESTIVAIS

Acelerando futuros, a pandemia levou os festivais a repensarem seus modelos de negócio e se conectarem com demandas de sustentabilidade econômica e ambiental. Com desenvolvimento e uso de tecnologias imersivas, novas formas de interação de audiências e de experiências vêm surgindo. O ambiente digital possibilita a ampliação de alcance de públicos ao redor do mundo, além de facilitar ações de inclusão e de sustentabilidade ambiental. Como o mercado de eventos ao vivo vai absorser tais mudanças e usa-las a seu favor e a favor do público? Quais os caminhos possíveis para pequenos e mega festivais de música a partir de 2021?

Com Carol Soares (Projeto Pulso, ØCLB/RJ), Sam Distaso (Sansar, Wookye/ USA), Gabriel Andrade (Coala Festival/ SP), Marcelo Damaso (Festival Se Rasgun/ PA), Chico Dub (Novas Frequências, in/out / RJ), Nichelle Sanders (AfroPunk Global/ USA), Ana Garcia (Festival Coquetel Molotov/ PE), Dev Sherlock (SXSW/ USA). Mediação: Fabrício Nobre (Festival Bananada, Abrafin/ GO).

SEXTA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO:

10h – WORKSHOP SUSTENTABILIDADE DE CARREIRAS E A DIVERSIFICAÇÃO POSSÍVEL E NECESSÁRIA DAS RECEITAS DO ARTISTA.

É possível o artista alcançar a sustentabilidade na música? Músicos, agências e selos vêm se fazendo esta pergunta desde sempre. A discussão tomou corpo com o início da pandemia do COVID-19, quando o setor de música ao vivo, aquele que é responsável pela fatia maior no faturamento mensal dos músicos e suas equipes, parou literalmente da noite para o dia. A empresária Dani Rodrigues acredita que sim, é necessário diversificar fontes de receita para alcançar a sustentabilidade sem depender exclusivamente de uma atividade específica! Um workshop essencial sobre diversificação de receitas e organização da saúde financeira de artistas, micro e pequenas empresas do setor artístico. Na pauta, por exemplo, organização, monetização de fonogramas, merchandising, novos modelos de engajamento e monetização via contribuição de comunidades de fãs, entre outros.

Com Dani Rodrigues (Foco na Missão/ SP).

20h – PAINEL IPOW – SOCIAL ENTERPRISE IN YOUR LOCAL COMMUNITY

This panel will feature the co-founders of Manchester-based production collective and content creators ‘Creation Foundation’ Pelumi Fatayo and Samuel Remi-Akinwale, plus special guest Oliva Lee.

Com Olivia Lee (ativista/ UK), Pelumi Fatayo (Creation Foundation/ UK), Samuel Remi-Akinwale (Creation Foundation/ UK).

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