Richie Faulkner, do Judas Priest, é conhecido por empunhar guitarras da Gibson. No entanto, ele não se enquadra na categoria de músicos apaixonados por instrumentos vintage — muito pelo contrário.
“Sou um grande defensor das guitarras novas em vez das antigas. O termo ‘vintage’ é nebuloso”, afirmou o instrumentista.
Críticas ao mercado
Ele prosseguiu: “A definição muda conforme os anos passam. Aparentemente, uma guitarra dos anos 1970 é considerada vintage agora. Mas, há 10 ou 20 anos, ninguém queria uma Les Paul dessa época. Não entendo muito bem”.
O guitarrista disse que já tocou com algumas guitarras Gibson Les Paul de 1959, que são extremamente valorizadas no mercado de usados, mas não se impressionou.
“Se não me avisassem que era uma 1959, eu não teria percebido. Tipo, os trastes estavam gastos e o braço não estava muito reto… Já as novas são perfeitas nesse sentido”.
Para Faulkner, a palavra “vintage” não reflete o quão bom um instrumento é. “Acho as novas guitarras muito superiores às antigas, tanto as com acabamento normal quanto as com relic”, explicou ao site Ultimate Guitar.
Debates intensos
Richie Faulkner prosseguiu o raciocínio, revelando que costumar ter “discussões acaloradas” com amigos sobre o tema.
“Por exemplo, algumas pessoas dizem que há peculiaridades nas guitarras antigas, como um headstock que já foi quebrado”.
“Eu não me importo se você acha que o conserto deixou o braço mais forte do que antes, pois é uma guitarra defeituosa. Então, objetivamente, uma guitarra nova é melhor”, finalizou.
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