O guitarrista Plini recentemente revelou que não gosta de praticar o instrumento de forma tradicional. Além disso, o australiano comentou os prós e contras da teoria musical ao explorar novas ideias.
“Não pratico seriamente há um bom tempo, porque não gosto muito. É raro eu sentar e apenas praticar uma escala ou algo assim. Eu simplesmente fico entediado”, disse o virtuoso na entrevista ao canal Guitar Stories.
“Porém, quando estou compondo, tento fazer algo que nunca fiz antes. Assim, gasto horas ou dias para desenvolver essa determinada técnica. Já antes de uma turnê, pratico muito todas as músicas”.
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O papel da teoria
Perguntando a respeito da importância da teoria musical para compor e improvisar, Plini citou prós e contras.
“Acho útil ter um entendimento básico. Se estou compondo e sei em que escala ou tom está uma determinada parte, talvez seja mais rápido escrever outros trechos. Mas, no geral, tento fazer tudo soar bem. Realmente não importa por que soa bem ou qual escala está sendo tocada”.
Plini finalizou: “A teoria é um ótimo ponto de partida. No entanto, também pode levar à armadilha de tocar as mesmas coisas repetidamente porque são confortáveis, o que não seria uma improvisação real na minha opinião”.