Em nova entrevista, Nita Strauss elogiou a abordagem musical de Jimmy Page, que considera inovadora para a época, mas pontuou que esse modo de tocar guitarra, mais “orgânico e real”, não é bem aceito na atualidade.
“Quase penso que, se um guitarrista moderno fizesse um solo como Jimmy Page, seria crucificado. As pessoas diriam que os bends estão desafinados ou que determinada nota não se encaixa e blá-blá-blá. Mas Jimmy sempre fez isso funcionar.”
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Além da perfeição
De acordo com a declaração da guitarrista estadunidense à equipe da Total Guitar, o legado do guitarrista do Led Zeppelin é uma evidência de que o sentimento fala mais alto do que a perfeição.
“Ele nos mostrou que o que tocamos nem sempre precisa estar perfeitamente cravado no tempo, que os bends podem ficar um pouco desafinados, que o vibrato pode ser um pouco errático.”
Nita finalizou: “Tudo isso pode funcionar melhor do que o ‘perfeito’. Page é orgânico e real… Há muito sentimento no que ele faz, porque ele toca com o coração, e não com a cabeça.”