A maioria dos guitarristas usam efeitos entre a guitarra e o amplificador. Não ter um efeito entre eles pode até soar absurdo para alguns, especialmente os mais modernos. Mas, no final das contas, o que importa sempre será o gosto pessoal e o timbre de guitarra que cada um busca.
Lenny Kravitz contou em uma entrevista à revista Guitarist sobre uma ocasião em que Prince ficou surpreso com o som de sua guitarra. “Eu me lembro de tocar com Prince uma vez, e ele disse: ‘Qual é o efeito que você está usando na guitarra?’” relembrou Kravitz. “E eu olhei para ele e disse: ‘Nenhum. É uma guitarra em um Deluxe, com o volume no máximo.’”
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Segundo Kravitz, Prince ficou um tanto incrédulo, pois ele era totalmente adepto dos efeitos, algo que Kravitz até admirava: “Ele era um cara que usava muito processamento e fazia isso muito, muito bem. Mas aqui estava ele, achando que tinha algum tipo de efeito.”
Já Lenny Kravitz prefere uma configuração mais minimalista: uma guitarra vintage direto em um amplificador valvulado. Ele raramente usa pedais, só em solos quando precisa de uma textura extra.
“Eu não dependo de pedais”, ele diz. “Talvez se houver um solo e eu precisar de uma textura adicional, eu use um pedal nesse caso. Mas todos os meus sons rítmicos são só uma guitarra no amplificador, sem qualquer processamento.”
Essa história prova que diferentes abordagens podem funcionar. Seja com muitos efeitos ou com a simplicidade de Kravitz, o importante é o resultado. Para Kravitz, menos é mais, e essa simplicidade define seu estilo.
As informações são do site Guitar Word.