Basta assistir alguns dos videoclipes e apresentações ao vivo do Shaman e também da carreira solo de Andre Matos para constatar que Hugo Mariutti raramente é visto longe de sua icônica Gibson Flying V preta e branca. Em entrevista exclusiva para a Guitarload, o guitarrista contou a história de como o instrumento apareceu em sua vida.
“Essa história é legal! Eu tinha acabado de gravar o ‘Ritual’ e voltei para o Brasil. Fiquei louco tocando com a SG lá! Era aquilo que eu queria! Aí, no dia seguinte que eu tinha voltado, recebi uma ligação de um amigo meu que trabalhava em uma loja de instrumentos musicais aqui em São Paulo. Ele nem sabia que eu estava atrás de uma Gibson! Disse para eu chegar na loja para testar uma guitarra que tinha chegado. Era uma Flying V que ele disse que era impressionante, mas estava encostada”, explicou.
Hugo Mariutti e a Gibson Flying V
Foi então que Hugo Mariutti decidiu experimentar o instrumento, que estava com as cordas enferrujadas. Não deu outra: foi amor à primeira vista e a partir de então o instrumento se tornou parceiro inseparável.
“Perguntei quanto custava e juro que perto das outras era algo tipo três vezes mais barato. Era o preço de uma Epiphone, vamos dizer assim. Ela está comigo até hoje. Várias vezes fui em lojas testar outras guitarras e não achava uma tão legal quanto ela. Gosto muito dela. Engraçado que transporto ela até hoje no case original, que está em um estado deplorável! Os caras da banda sempre me zoaram com isso! [Risos.]”, concluiu.
