“Bohemian Rhapsody” é considerada uma das músicas mais icônicas do rock. Curiosamente, sua estreia foi criticada, mas o tempo a transformou em obra-prima celebrada por fãs e especialistas.
Brian May, guitarrista do Queen, revela que a inspiração veio diretamente de Freddie Mercury. Observar o vocalista desenvolvendo a música impactou May profundamente, dando origem à parte instrumental que conhecemos hoje.
Processos criativos que desafiam
A composição de “Bohemian Rhapsody” mistura seções muito distintas que fluem com perfeição. Separadas, elas parecem desconexas. No entanto, para May, acompanhar o pensamento lateral de Mercury foi uma experiência de estímulo constante. Ele comenta que sempre foi mais fácil tocar nas músicas de Freddie do que nas próprias, justamente por esse incentivo criativo.
A introdução e os acordes iniciais
A abertura de piano e voz cria a atmosfera dramática da música. Para May, encaixar a guitarra nesse começo exige precisão para não sobrepor a harmonia delicada. Cada nota precisa se encaixar com o fraseado vocal, exigindo atenção redobrada durante shows.
A seção operística
A parte operística é uma das mais complexas. Apesar de a guitarra ser mais contida, May precisa acompanhar mudanças rápidas de ritmo e tonalidade. Esse segmento exige memória musical e coordenação impecável, pois qualquer erro é perceptível mesmo entre dezenas de músicos em palco.
A passagem hard rock
Quando a música entra na fase hard rock, a guitarra de May brilha. O solo, citado entre os maiores do rock, ainda exige máxima concentração. Ele admite que mesmo após décadas, a velocidade e as nuances das notas exigem foco total para manter a energia da performance.
A conclusão e final suave
O encerramento da música retorna à suavidade da introdução. Apesar de parecer simples, é necessário cuidado para tocar limpo e equilibrado. May comenta que manter a transição perfeita entre a intensidade do solo e o final tranquilo é um dos maiores desafios de toda a música.
As informações são do site Ultimate Guitar.





