O guitarrista Alexandre Magnani lançou recentemente o álbum autoral que ele define como o mais fiel retrato de sua identidade artística até hoje. Em conversa com a Revista Guitarload, o artista explica que o álbum presenta uma abordagem mais visceral na guitarra, com solos carregados de expressão, uso intenso de whammy, wah-wah e uma sonoridade mais quente, próxima do rock and roll.
Segundo o músico, o disco reflete um momento de maturidade artística, no qual composição, timbre e performance caminham juntos. O álbum destaca não apenas o guitarrista técnico, mas também o cantor e compositor, equilibrando canções estruturadas com momentos de improviso e textura sonora.
Magnani afirma que este lançamento simboliza um ponto de chegada em sua trajetória, sem perder o espírito de busca constante que define sua relação com a guitarra. O projeto já está disponível nas plataformas digitais e reforça seu nome como um dos músicos mais consistentes da cena nacional contemporânea.
Rig híbrido combina Quad Cortex, capturas próprias e set analógico em estúdio
Paralelamente ao lançamento do álbum, Alexandre Magnani detalhou a estrutura de seu rig atual, que reflete uma abordagem híbrida cada vez mais comum entre guitarristas profissionais. Para a estrada, o músico utiliza a Neural DSP Quad Cortex, enquanto mantém um set analógico dedicado para gravações em estúdio.
A base sonora do guitarrista continua sendo um clean de grande alcance, com os drives vindo majoritariamente dos pedais. Magnani revelou que tem realizado capturas próprias, incluindo um capture do pedal JHS 424 Portastudio, que passou a integrar seu setup digital.
No set analógico, o amplificador utilizado é o Strymon Iridium, enquanto no arsenal de guitarras se destacam a Stratocaster custom construída por Paulo Chiara, equipada com captadores Fender Texas Special, além de uma PRS Silver Sky SE e uma Suhr Custom, atualmente sua principal escolha para performances ao vivo.
Comparações com John Mayer e nova fase sonora
Frequentemente comparado a John Mayer pelo timbre e abordagem musical, Magnani reconhece a influência, mas aponta uma mudança clara em sua sonoridade atual. Segundo ele, os solos ganharam mais ganho e intensidade, refletindo uma fase mais energética e direta.
Mesmo com as comparações recorrentes nas redes sociais, o guitarrista encara o paralelo como um reconhecimento positivo, destacando Mayer como uma das principais referências vivas da guitarra contemporânea.
A Guitarload nº 145 já está disponível para leitura gratuito.





