A edição de nº 145 da Revista Guitarload apresenta uma entrevista exclusiva com Jéssica Falchi, guitarrista brasileira que vive o momento mais criativo da carreira.
Em fase de lançamento de um novo EP, a artista explica como desenvolve arquitetura sonora em um projeto instrumental moderno, emocional e tecnicamente preciso. A seguir, você confere um panorama do que a edição aprofunda — e por que vale a leitura completa.
A arquitetura do som: melodia como identidade e a guitarra como voz
Um dos momentos mais fortes da entrevista é quando Jéssica destrincha o conceito que define a essência do futuro EP: a guitarra como canal primário de emoção. Em vez de focar em virtuosismo, ela busca linhas cantáveis, facilmente reconhecíveis e emocionalmente diretas.
O resultado está em faixas como “Moonlace”, de estética modernista, e “Sunflare”, descrita por ela como “rococó sonoro”: curvas, ornamentos e emoção em estado puro. A música, segundo a guitarrista, captura uma sensação de esperança — uma trilha sonora imaginada para assistir ao pôr do sol. Jéssica revela ainda que o EP terá um feat internacional de um guitarrista que ela admira profundamente, um dos grandes momentos do projeto.

Timbres, equipamento e a relação com a ESP
Outro destaque da edição é o detalhamento dos timbres. Ela fala sobre o trabalho de estúdio ao lado de Jean Patton, o uso intenso de simulações Neural e a transferência do setup para o Quad Cortex para levar ao palco o mesmo nível de detalhe. Há ainda relatos curiosos, como o uso de wah-wah diretamente na mesa por pura falta de cabo — um improviso que acabou se tornando escolha estética.
Falchi também discute sua parceria com a ESP, que ela descreve como seu “maior orgulho profissional”. O vínculo começou pela indicação de Aquiles Priester e se consolidou ao longo dos anos, rendendo visitas à fábrica e escolhas minuciosas de modelos e specs.
Floyd Rose, captadores EMG, 24 trastes jumbo e neck-thru são características indispensáveis na fase atual. A guitarrista ainda comenta sobre sua SN1000 com braço escalopado a partir da 17ª casa — um detalhe que tem influenciado diretamente sua técnica e conforto nos bends mais agudos.
Por que ler a entrevista completa
Na Guitarload 145, Jéssica aprofunda todos esses temas com franqueza rara. Fala de carreira, estética, escolhas sonoras e da responsabilidade de transformar sentimento em música instrumental. O resultado é uma conversa reveladora sobre identidade, maturidade artística e a busca por uma linguagem própria.
Se você quer entender o que move uma das guitarristas mais criativas da nova geração — e como ela transforma ideias arquitetônicas em música — a entrevista completa na Guitarload é leitura obrigatória.





