Ricky Byrd, ex-guitarrista da banda Joan Jett and the Blackhearts, tem uma história curiosa sobre sua relação com amplificadores que pode surpreender a galera das cordas. Após mais de uma década ao lado de Joan, tempo em que foi um fã declarado dos amplificadores Marshall, Byrd mudou sua preferência, adotando combos Fender menores e antigos.
“Às vezes, basta um único show para mudar tudo o que você acredita sobre o seu som”, disse ele em entrevista recente.
Segundo Byrd, tudo mudou no Iridium, clube lendário em Nova York onde Jeff Beck tocava. Beck usava dois pequenos Fender Pro Junior, com apenas 15 watts e controles simples — volume e tone. A simplicidade do equipamento e a potência que ele tirava dali impressionaram Byrd profundamente.
Impressionado com o som e a praticidade, Byrd foi direto ao eBay e encontrou um desses Fender compactos. Ele colocou um microfone, subiu o som e sentiu: “um timbre danado de bom” vindo de um equipamento que podia carregar com “dois dedos”, completou. Essa mudança mostrou que, para ele, o peso e a complexidade dos Marshall já não faziam sentido.
Nos EUA, o Pro Junior IV novo custa cerca de US$ 500, o que equivale a aproximadamente R$ 2.723, sem considerar taxas de importação ou impostos. Com uma rápida conta, percebe-se que é possível conquistar um timbre de lenda com preço acessível para quem busca leveza e autenticidade sonora.
Dê o play e confira um pouco do som de Byrd:



