O VMA foi palco de uma homenagem emocionante a Ozzy Osbourne, mas a reação não foi unanimidade. Enquanto muitos vibraram com a performance, Dan Hawkins, guitarrista do The Darkness, usou as redes sociais para criticar duramente o tributo liderado por Yungblud e acompanhado por Steven Tyler, Joe Perry e Nuno Bettencourt.
O que aconteceu no palco do vma
Durante o evento, Yungblud comandou um medley que misturou Crazy Train e Mama, I’m Coming Home, clássicos do Príncipe das Trevas. A performance reuniu grandes nomes do rock, como Tyler e Perry, e trouxe Bettencourt exibindo sua Washburn em riffs explosivos. A plateia e os fãs em casa reagiram com entusiasmo, celebrando a energia da apresentação.
Mas Hawkins enxergou de outra forma. Para ele, a homenagem soou como um ato cínico. Em seu desabafo, disparou: “Mais um prego no caixão do rock n’ roll. Cínico, nauseante e, mais importante, uma merda”.
A crítica de Dan Hawkins
O guitarrista não parou por aí. Ele acusou os envolvidos de se aproveitarem da imagem de Ozzy para benefício próprio: “Me dá nojo ver como as pessoas se envolvem nessa merda para impulsionar suas carreiras”. Em seguida, chamou os artistas de “idiotas” em um post nas redes sociais, onde até desativou os comentários.
A atitude dividiu opiniões. Muitos fãs concordaram com sua visão crítica do showbiz, enquanto outros defenderam o caráter de homenagem da apresentação, ressaltando o carinho de Yungblud por Ozzy.
A conexão de Yungblud com Ozzy
Antes do evento, Yungblud já havia revelado a importância pessoal daquele momento. Ele publicou uma foto ao lado de Ozzy, registrada no especial Back to the Beginning, afirmando: “Me pediram para prestar uma homenagem a você no VMA. Vou me esforçar ao máximo para te orgulhar, Oz. Te amo para sempre”.
Além disso, durante o encontro, Ozzy presenteou o cantor britânico com um colar. Yungblud usou a joia no palco do VMA, reforçando a conexão emocional com o ídolo.
Entre o tributo e a polêmica
Enquanto nomes como Steven Tyler mostraram que ainda possuem fôlego impressionante nos vocais e Joe Perry trouxe sua marca registrada à guitarra, a reação de Hawkins levantou uma discussão incômoda: até que ponto uma homenagem se mantém sincera quando envolve estrelas em busca de relevância?
A crítica expõe uma ferida antiga no rock. Muitos músicos acreditam que a indústria atual usa o legado de lendas para gerar audiência, mais do que reverência. Outros defendem que homenagens são formas válidas de manter viva a memória de artistas como Ozzy.





