O guitarrista pernambucano Glauber Oliveira, conhecido por sua trajetória de mais de 20 anos à frente da banda Caravellus, acaba de dar um passo ousado em sua carreira. Ele estreia oficialmente como artista solo com o lançamento de “LORE”, um single instrumental que une brasilidade, peso e fusion em uma experiência intensa e cinematográfica.
Um novo capítulo na trajetória de Glauber
Mesmo com reconhecimento nacional e internacional ao lado do Caravellus e passagens marcantes pelo Dark Avenger, o público sempre esperou ouvir sua voz artística individual. Agora, a guitarra assume papel central. “Na carreira solo, tenho mais espaço para me expressar como guitarrista. É a guitarra quem canta e cria atmosferas”, afirma Glauber.
O título “LORE” traduz tradição e costumes, refletindo a proposta de uma música que conecta raízes culturais a uma linguagem universal. O single foi gravado no GO Studio, espaço particular do músico, com produção e mixagem assinadas por ele próprio. Para a masterização, Glauber recorreu ao renomado Jacob Hansen, da Dinamarca, responsável por trabalhos de bandas como Epica, Volbeat e Evergrey. “Ter a chancela de Hansen garante que o single chegue com qualidade internacional”, ressalta.
Uma fusão ousada de estilos
“LORE” não se limita a um estilo único. Glauber combina a força do maracatu com o peso de sua guitarra de sete cordas, acrescentando teclados com acordes jazzísticos, timbres etéreos e uma atmosfera inspirada nos anos 80. “Arranjei os teclados com acordes mais sofisticados, mas com essa pegada oitentista e quase new age”, explica.
O resultado é uma composição que rompe fronteiras, explorando sonoridades que transitam entre o metal progressivo, a música popular brasileira, o fusion e o jazz. A faixa mostra um artista que se reinventa e não teme arriscar.
Música que também se transforma em imagem
Além do single, Glauber também assina a direção e produção do videoclipe de “LORE”. A escolha não é por acaso: formado em audiovisual e apaixonado por cinema, o guitarrista buscou traduzir a força da música em imagens simbólicas e marcantes. O vídeo apresenta um encontro inesperado entre um caboclo de lança do Maracatu e uma camponesa europeia medieval, unidos pela rosa e pelas fitas coloridas. “Esse encontro onírico reforça o sincretismo cultural presente na própria música”, revela.
Dê o play e confira o clipe de “LORE”:





