O guitarrista George Freeman, um dos maiores nomes do cenário de jazz dos Estados Unidos, morreu em 1º de abril aos 97 anos. A causa da morte não foi divulgada. Durante a prolífera carreira, o instrumentista tocou com nomes como Charlie Parker e Gene Ammons.
Freeman nasceu em 1927, em Chicago. Vindo de uma família de músicos talentosos, ele foi apresentado à próspera cena da cidade ainda jovem. Durante a adolescência, participou da banda da icônica DuSable High School e, em vez de se contentar com o segundo plano, reconheceu que os guitarristas poderiam ocupar um papel de destaque.
Depois de se aventurar na cena jazzística de Nova York e gravar com a Joe Morris Orchestra, o guitarrista retornou a Chicago nos anos 1950, quando acabou tocando com Charlie Parker. Mais notavelmente, suas apresentações no Pershing Ballroom mostraram um guitarrista que não se esquivava de usar o overdrive ou power chords.
Em 1959, ele se aventurou ainda mais e pegou a estrada com o saxofonista Sil Austin e o vocalista Jackie Wilson, seguidos pelo organista Wild Bill Davis e, finalmente, pelo organista Richard “Groove” Holmes. Na verdade, ele passou a maior parte dos anos 1960 em turnê com Groove Holmes – inclusive participando do primeiro disco do artista, Groove.
Foi sua passagem com o saxofonista Gene Ammons no final dos anos 1960, porém, que trouxe o maior reconhecimento – uma colaboração frutífera definida por um vai e vem entre a antipatia de Ammons pelo jazz de vanguarda e as partes de guitarra de Freeman, que se encaixavam perfeitamente nesse contexto.
Em 1969, Freeman provou que poderia assumir a liderança com seu álbum de estreia, Birth Sign, que foi seguido por uma série de discos ao longo das décadas. Mesmo depois de seus 90 anos, o mestre do jazz nunca parou de se apresentar – seu último álbum de estúdio, The Good Life, foi lançado em 2023 para celebrar seu aniversário de 96 anos.
As informações são do site Guitar World.