Perry Bamonte, guitarrista e tecladista do The Cure, morreu aos 65 anos. A notícia foi confirmada pela própria banda, que informou que o músico morreu em casa, durante o período de Natal, após enfrentar uma doença recente, ainda não especificada.
“É com enorme tristeza que confirmamos a morte do nosso grande amigo e companheiro de banda Perry Bamonte, que faleceu após uma curta doença em casa, no Natal”, diz o comunicado. “Quieto, intenso, intuitivo, constante e extremamente criativo, ‘Teddy’ foi uma parte calorosa e vital da história do The Cure.”
Carreira
Nascido em 1960, Bamonte iniciou sua trajetória com o grupo nos bastidores, integrando a equipe técnica e atuando como assistente direto de Robert Smith.
Em 1990, assumiu oficialmente o posto deixado pelo tecladista Roger O’Donnell e passou a integrar a formação fixa da banda. A partir daí, contribuiu com guitarra, baixo e teclados em álbuns como Wish, Wild Mood Swings, Bloodflowers, Acoustic Hits e The Cure, além de participar de mais de 400 shows ao longo de 14 anos.
Ele retornou ao The Cure em 2022 para uma nova fase intensa de turnês, somando mais 90 apresentações. Segundo a banda, foram “alguns dos melhores shows da história do grupo”, encerrados com o concerto The Show of a Lost World, em Londres, em 1º de novembro de 2024.
Bamonte deixou sua marca em músicas icônicas como “Friday I’m In Love”, “High” e “A Letter To Elise”, ajudando a consolidar o The Cure como um dos nomes mais influentes do pós-punk e do rock gótico.
Fora da música, também atuou no cinema e trabalhou como ilustrador. O baterista Lol Tolhurst resumiu o sentimento geral: “Muito triste em saber da morte de Perry Bamonte. Cindy e eu enviamos nossas condolências a todos que o conheceram. Adeus, Teddy.”




