Eric Johnson, lendário guitarrista e vencedor do Grammy, já viveu momentos de pressão que poucos fãs imaginam. Em seus primeiros anos como músico de estúdio, ele foi contratado para acompanhar um famoso cantor country.
O desafio começou quando o pianista preenchia cada espaço entre os vocais com frases rápidas e elaboradas. O produtor queria que Johnson acrescentasse algo além de simples acordes, mas não havia espaço para encaixar nada sem sobrecarregar a música.
Para contribuir de forma relevante, Johnson teria que aprender e harmonizar cada nota do pianista, algo que se mostrou impossível na correria da sessão. “Estava demorando uma eternidade”, relembra o guitarrista. “E acabei sendo demitido da sessão porque não consegui”, completou.
Não foi a única demissão encarada por Johnson
Johnson também enfrentou frustrações gravando para Donald Fagen, do Steely Dan. Ele apresentou uma ideia inicial, mas não atingiu o que o artista buscava. “Acho que a primeira coisa que tive não foi boa o suficiente”, admitiu.
Essas situações, embora desconfortáveis, se tornaram lições valiosas. Elas moldaram o profissional que hoje é referência mundial em timbre e técnica.
Histórias como essa mostram que até os maiores enfrentam bloqueios criativos. O segredo está em continuar evoluindo, mesmo após falhas. E, curiosamente, é justamente essa vulnerabilidade que aproxima ídolos e fãs — lembrando que todos têm dias ruins no “escritório”, seja ele um palco ou um estúdio.





