Em uma recente entrevista com Ola Englund, Wolfgang Van Halen revelou os bastidores de duas das técnicas de tapping mais emblemáticas de seu pai, Eddie Van Halen.
Para ele, essas abordagens são como duas faces de uma mesma moeda: uma direta e precisa, a outra rítmica e fluida.
O tapping de “Eruption”: precisão e impacto
Considerado um dos maiores solos de guitarra de todos os tempos, “Eruption” é um marco na história do rock. Wolfgang descreve a técnica utilizada por seu pai como uma execução direta, com a mão esquerda pressionando as notas enquanto a mão direita executa os hammer-ons e pull-offs.
Essa abordagem resulta em um som preciso e impactante, característico da introdução que revolucionou a música na década de 1970.
O tapping de “Hot for Teacher”: ritmo e fluidez
Já em “Hot for Teacher”, Eddie Van Halen adotou uma técnica mais rítmica e fluida. Wolfgang explica que, ao invés de uma execução direta, a técnica envolve um movimento mais rolante, criando um groove distinto que complementa a energia da música.
Essa abordagem demonstra a versatilidade de Eddie e sua habilidade em adaptar técnicas para diferentes contextos musicais.
“The End”: a evolução do tapping
Em seu próprio trabalho com o Mammoth, Wolfgang incorporou elementos dessas técnicas em sua música “The End”. Ele destaca a influência de sua formação como baterista, o que lhe permite abordar a guitarra com uma perspectiva rítmica única.
Essa fusão de influências resultou em uma composição que homenageia o legado de seu pai, ao mesmo tempo em que traz uma sonoridade contemporânea e pessoal.
Através dessas revelações, Wolfgang Van Halen não apenas compartilha o legado técnico de seu pai, mas também mostra como essas influências continuam a moldar sua própria identidade musical. Sua capacidade de reinterpretar e evoluir essas técnicas demonstra o impacto duradouro de Eddie Van Halen na música de nossos tempos.
Para conferir as explicações, dê o play no vídeo abaixo:




