Do blues ao soul: T. Guy fala sobre carreira e 1° álbum solo, ‘Tell Uncle John’

O cantor, guitarrista e compositor T. Guy, de São Paulo, tem despontado como revelação do blues no Brasil. Agregando muitas referências da música dos Estados Unidos, ele traz seu já lançado primeiro álbum como solista, “Tell Uncle John”
Foto: Fabio Stamato / divulgação

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O cantor, guitarrista e compositor T. Guy, de São Paulo, tem despontado como revelação do blues no Brasil. Agregando muitas referências da música dos Estados Unidos, ele traz seu já lançado primeiro álbum como solista, “Tell Uncle John”, e fala, em entrevista exclusiva à revista Guitarload, sobre influências, composição, guitarra e muito mais.

Confira, abaixo, um trecho do bate-papo:

Guitarload: Você chegou a viajar para a Inglaterra, berço de muitos artistas e bandas importantes dos estilos que você “abraça” em sua carreira. Além disso, é mencionado em sua biografia que, por circunstâncias familiares, você morou em outros lugares fora do Brasil. Qual foi a importância e os maiores aprendizados de se ter experiências multiculturais e até na música fora do Brasil?

T. Guy: Em um primeiro momento, morar fora me permitiu aprender o inglês. Eu me mudei para a Índia quando criança e, estudando em uma escola americana, pude absorver o idioma. Acho que isso foi essencial para que despertasse meu interesse por certas músicas que meus pais ouviam, como Beatles ou Ray Charles, e assim fui criando uma conexão mais forte com música “gringa”. Mais tarde, quando fui morar em Londres, essa vivência me impactou, musicalmente, de uma maneira diferente: lá, eu encontrei uma cena muito forte de música ao vivo, ainda mais se tratando de blues. Toda noite, tinha alguma banda pra ver, ou algum lugar para tocar, então, comecei a me aprofundar cada vez mais no gênero.

“Tell Uncle John” é um álbum bem versátil, abordando influências de vários estilos musicais. Como foi o processo de criação das músicas do disco e de que forma essas influências foram incorporadas?

T. Guy: Cada música sofreu um processo diferente. A faixa título, por exemplo, nasceu de um trecho de letra que eu tinha colocado em cima de uma melodia: “tell Uncle John, Sweet Mary’s gone”. A partir desse trecho, você tenta criar uma história ao redor – uma espécie de engenharia reversa. Quem é Sweet Mary? E se Sweet Mary fosse um barco, e não uma pessoa? Assim vão surgindo os versos, e a música vai tomando forma. Já em outras músicas, a letra foi a última coisa a ser adicionada. “No Friend Of Mine”, por exemplo, surgiu de uma ideia que eu havia deixado em banho-maria por três anos. Poucas semanas antes de começar as gravações, finalizei a letra. Quanto às influências, elas foram incorporadas da forma mais natural possível. A maior parte das músicas do disco já surgiram com uma “cara”. “Tell Uncle John” já tinha uma característica New Orleans desde o princípio, “Brother, Help Me” já nasceu como uma balada soul, e assim por diante. Isso acabou ditando o arranjo de cada faixa e através dele as influências se manifestam.

Clique aqui para conferir a entrevista na íntegra. Não deixe para depois: é de graça, mas por tempo limitado.

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