O guitarrista Tom Morello recentemente falou sobre sua conexão com a guitarra, explicando à equipe da Music Radar que o instrumento pode, sim, ser revolucionário.
“Não escolhi ser um guitarrista. A guitarra me escolheu. Foi como um chamado – como se fosse o céu se abrindo para mim. Comecei a tocar aos 17 anos de idade e eu diria que, aos 19, realmente senti que não tinha escolha. Se foi uma bênção ou uma maldição, estava sendo dito que essa seria minha vocação, quer eu gostasse ou não”, conta.
“Então tive de encontrar uma maneira de entrelaçar minhas convicções à minha vocação. Grupos como The Clash e Public Enemy certamente lideraram o caminho nesse sentido. O objetivo era ser sem remorso, inabalável e intransigente, tanto na música quanto na mensagem”.
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Instrumento de mudança
Morello continuou o raciocínio: “Estou continuamente me esforçando para quebrar limites sociopolíticos. Praticamente todos os discos que eu fiz usaram a guitarra como uma varinha de mudança. Isso pode acontecer de duas maneiras: você pode escrever uma música na guitarra elétrica com conteúdo lírico que tenha ramificações políticas. Mas a guitarra em si, independentemente de qualquer letra, pode ser politicamente revolucionária”, garante.
“Meu ponto é que a música em si pode ser a rebelião. Se você é capaz de desafiar as convenções do seu gênero simplesmente com música, isso faz com que os outros sintam que podem desafiar as convenções em outros reinos da vida”, completa Morello.
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