Imitar lendas não é a melhor forma de honrar o blues, segundo Gary Clark Jr. 

Guitarrista texano afirmou que a sonoridade precisa ser revitalizada
Foto de Jazz St. Louis via Facebook

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Gary Clark Jr. refutou a ideia de que a melhor forma de homenagear as lendas do blues é reciclar o que elas tocavam. Em vez disso, o guitarrista texano acredita que o gênero precisa de inovação. 

“Todos os caras que vieram antes de mim foram pioneiros em termos de avanço”, iniciou. “Robert Johnson, Muddy Waters, Son House — todos esses caras colocaram seu próprio sabor no blues e o desenvolveram”, exemplificou.

Para Gary, o respeito demasiado às raízes do blues pode impedir a evolução da sonoridade. “Às vezes, olhamos para isso como algo a ser preservado, mas os caras que estavam fazendo isso não estavam preservando. Eles estavam tentando ultrapassar os limites.”

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Necessidade de renovação

Na entrevista com a Total Guitar, o artista citou dois ícones do gênero como base para seu argumento. “Se você está tentando ser Muddy Waters, esse é um grande sapato para calçar. Não quero gastar meu tempo tentando ser esse cara”. 

“Por que as pessoas iriam querer que eu soasse como os discos antigos de Buddy Guy quando nem mesmo Buddy soa mais assim? Que diabos de sentido isso faz?”, questionou. 

Gary encerrou: “Não vou tocar apenas a progressão 1-4-5 só porque as pessoas querem um pouco de nostalgia. Esse não é o meu papel. O blues continua. É inspirado em tudo ao seu redor. Gosto de brincar, experimentar e fazer o meu próprio barulho. Por que não?”

As informações são do site Guitar.com

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