Em recente entrevista, o guitarrista Mark Tremonti explicou o fato de o Alter Bridge e seu grupo-solo não terem atingido grandes audiências, como o Creed, sua ex-banda, conseguiu.
“Uma música enorme e você tem o pé na porta… Os grupos Alter Bridge e Tremonti não têm isso. Nós temos todas as músicas que nossos fãs amam e todos os álbuns que eles adoram, mas não temos um grande hit”, confessa.
A busca por um grande single
“Eu me preocupo hoje em dia com isso, liberando a música que é mais balada ou algo que pode ser como ‘With Arms Wide Open’. Se você tem uma música legal e acha que é uma boa trilha emocional, apenas mantenha isso no disco”.
O músico fez exatamente isso no último álbum do projeto Tremonti, A Dying Machine. “Todos sentimos que esse é o melhor disco da banda. E eu escrevi uma música nesse álbum chamada ‘Take You With Me’. Então Eric Friedman, guitarrista californiano do grupo, ficou tipo: ‘Cara, essa é a música mais voraz que você já escreveu’. E eu respondi: ‘Não acho que eu queira colocar isso no álbum’. E então todo mundo disse: ‘Você tem de colocar isso no trabalho. Esse é o single’.
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Dilema pop
Tremonti continuou: “Eu disse à gravadora: ‘Para começar, se eu colocar isso no álbum e for o primeiro single, todo mundo vai achar que é um disco pop, e eu vou ficar chateado. Se eu vou colocar meu pescoço na reta por causa dessa música, tem de ser no mínimo Top 5. Eu gosto da música, mas acho que soa como uma canção pop-punk. Realmente tem alta energia, mas é melódica. Eu estava com medo de que eu nem quisesse colocar isso no álbum, mas eu fiz porque todo mundo disse que seria um ‘reator’. Não estou envergonhado por isso, nossos fãs a adoram”, afirma Tremonti.
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