O guitarrista Kiko Loureiro falou, em entrevista exclusiva à edição 107 da Guitarload (clique aqui para ler a revista gratuitamente), sobre a reação que os fãs tiveram após ouvir seu novo álbum solo, ‘Open Source’. Trata-se do quinto trabalho de estúdio do músico fora de suas bandas de origem, como o Megadeth e o Angra.
Inicialmente, Kiko comentou que a reação tem sido “muito boa” e vários elogios foram feitos ao clipe da música ‘EDM (e-Dependent Mind)’, que retrata como a dependência por tecnologia tem afetado a vida das pessoas na atualidade. “O grande lance é passar uma mensagem, uma sensação, ainda mais nos tempos de hoje”, afirmou.
Em seguida, o guitarrista revelou que os comentários sobre ‘Open Source’ saíram um pouco dos clássicos “pô, legal” e “pô, toca pra c***lho”. “Sempre tem esses comentários, mas saiu disso e era a minha intenção tentar achar algo mais profundo musicalmente, para tocar as pessoas”, disse.
Dessa forma, as reações dos fãs passaram a ser um pouco diferentes dessa vez. “Vi comentários como ‘ouço direto, está me ajudando’, ou ‘está sendo a trilha sonora do meu dia, me ajuda a trabalhar, a dar forças’ ou ‘tá me deixando mais tranquilo’… sobre o lado mais psicológico que a música nos dá – e que todos temos, né?”, afirmou.
Por fim, Kiko conclui: “Quem gosta de música, quem toca, quem ouve, sabe que a música é uma grande companheira para vários momentos da vida. E é legal ouvir os comentários das pessoas falando que minha música, esse disco, está ajudando”.
* A edição 107 da Guitarload (agosto/setembro de 2020) traz entrevistas com Kiko Loureiro e Chris Cain (Bad Wolves), além de artigos especiais sobre o saudoso Zezinho, da Explend Amplificadores, e o turismo musical em Nashville, nos Estados Unidos. Clique aqui para ler a edição 107 da Guitarload – é de graça, mas por tempo limitado.
Sobre ‘Open Source’, de Kiko Loureiro
‘Open Source’, o novo álbum de Kiko Loureiro, foi financiado em uma campanha de crowdfunding, onde fãs investem valores para adquirir não só o disco em diferentes formatos (CD, download digital e LP), como, também, uma série de pacotes oferecidos pelo músico, que vão desde as guitarras usadas na gravação do disco até ligações em vídeo com ele.
Ouça a seguir, via Spotify:
Ao todo, o álbum apresenta 11 faixas que contam com Kiko Loureiro na guitarra e dois ex-colegas de Angra na cozinha: Felipe Andreoli no baixo e Bruno Valverde na bateria. A esposa de Kiko, Maria Ilmoniemi, participa com teclados. Há, ainda, as colaborações dos guitarristas convidados Marty Friedman (ex-Megadeth), em ‘Imminent Threat’, e Mateus Asato, em ‘Liquid Times’.
Em comunicado, Kiko Loureiro explicou que o conceito de ‘Open Source’ está ligado ao termo que o intitula – algo como “código aberto” em tradução livre. A expressão é usada para definir softwares onde a fonte original é disponibilizada de forma gratuita, podendo ser redistribuído e modificado.
A ideia, inclusive, foi aproveitada pelo guitarrista em sua campanha de financiamento coletivo. Além de estar vendendo as tablaturas de todas as músicas para serem tocadas na guitarra (por US$ 50 ou R$ 245, na cotação atual), Kiko vai liberar gratuitamente o material em pistas de gravação separadas para que outros músicos façam suas versões em cima do instrumental disponibilizado.
Veja, abaixo, a capa de ‘Open Source’, feita por Gustavo Sazes, e a tracklist:
- Overflow
- EDM (E-Dependent Mind)
- Imminent Threat (com Marty Friedman)
- Liquid Times (com Mateus Asato)
- Sertão
- Vital Signs
- Dreamlike
- Black Ice
- In Motion
- Running with the Bulls
- Du Monde