Em fevereiro, Andy Timmons lançou Recovery, seu oitavo disco-solo. Embora o trabalho não seja inovador quando comparado ao legado musical já consolidado pelo guitarrista estadunidense de 61 anos, prova que Timmons ainda tem muita lenha para queimar.
“Ao abrir seu novo álbum com ‘Elegy For Jeff’, Andy Timmons demonstra, no mínimo, ousadia”, escreveu o jornalista Guilherme Gonçalves na edição #137 da revista Guitarload. “Não é qualquer um que encara a ideia (bastante pretensiosa, aliás) e se propõe a homenagear Jeff Beck sem ter, pelo menos, uma dose considerável de coragem.”
Das 11 faixas, 10 são inteiramente instrumentais. A guitarra Ibanez signature de Andy é o carro-chefe, acompanhada por um time de músicos que soube criar espaço para o guitarrista brilhar, seja nos momentos de “shredding” (“Between Brothers”, “Love > Hate”) ou de calmaria (“Where Did You Go?”, “Lost in This World”).
Segundo Guilherme, Recovery é um álbum essencialmente de rock. “Ora pendendo mais para o viés melódico, ora soando oitentista como nos primórdios da trajetória do artista, ou até mesmo hard rock da década de 1970”, pontuou.
Difícil mensurar o grau de impacto que Recovery pode causar, seja no âmbito da guitarra ou da obra de Andy Timmons. “Pouco aqui soa fresco/inovador ou já não foi feito antes por ele mesmo. Não resta dúvida, porém, de que se trata de uma audição prazerosa e reconfortante para fãs do guitarrista, que segue frutífero aos 61 anos”, finalizou o jornalista.
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