Aos 80 anos, John Fogerty continua fiel aos estudos de guitarra. O lendário ex-líder do Creedence Clearwater Revival revelou que a prática diária funciona como uma verdadeira terapia em sua vida. Segundo ele, a conexão com a guitarra traz equilíbrio mental e bem-estar, algo que vai muito além da música.
A grande curiosidade é: afinal, quantas horas por dia Fogerty pratica? Enquanto músicos como Steve Vai já chegaram a estudar até nove horas diárias na juventude, o veterano se mantém em um ritmo mais realista. Fogerty revelou que dedica entre duas e três horas todos os dias aos estudos.
Esse tempo, segundo ele, é suficiente para manter a técnica em dia, desenvolver coordenação motora e, principalmente, explorar pequenos pontos de melhoria que se acumulam ao longo do tempo.
Evolução constante
Fogerty explicou que o treino diário não traz resultados imediatos, mas sim progressivos. “Sempre leva um tempo até os músculos aquecerem de novo”, disse. No entanto, é justamente essa rotina que o mantém em constante evolução. Para ele, cada sessão é uma oportunidade de se tornar melhor do que no dia anterior.
Essa disciplina, mesmo em doses menores do que a de outros virtuoses, mostra que consistência supera a quantidade bruta de horas. Fogerty acredita que praticar com foco é o que mantém sua criatividade viva.
Música como espaço de equilíbrio
O guitarrista descreve seu tempo de prática como um momento comparável ao “escritório” ou até mesmo à meditação. É nesse espaço que ele organiza ideias, melhora detalhes técnicos e fortalece sua conexão mental e espiritual com a música.
Além disso, Fogerty reforça que ainda busca aprimorar aspectos nos quais não se sente totalmente confiante, mostrando que mesmo ícones do rock nunca param de aprender.
Mais importante que tocar bem
Em entrevistas recentes, o músico também afirmou que há algo ainda mais essencial para o sucesso artístico do que ser um bom guitarrista. Embora não tenha revelado diretamente nesta conversa, Fogerty já destacou em outras ocasiões que atitude, autenticidade e conexão emocional com o público são os verdadeiros diferenciais.
Essa visão coloca em perspectiva que a prática é apenas parte da equação. O que realmente define um artista é a soma entre dedicação, identidade e entrega emocional no palco. E disso tudo, ele entende muito bem!
As informações são do site Guitar World.





