Durante uma conversa recente com a equipe da Guitar World, Paul Gilbert foi questionado sobre uma habilidade na qual ele gostaria de ser melhor.
“Melodias ainda são um grande desafio para mim. Se eu pego um kazoo, posso tocar uma melodia sem precisar pensar nisso. Já para tocar uma melodia na guitarra, realmente tenho de prestar atenção. Mas, se eu tiver a chance de praticar um pouco, posso ter mais expressão e timbre do que no kazoo”.
Conexão
O guitarrista afirma que as melodias ainda são um caminho novo para ele. “Sinto que isso só vai ficar mais fácil com o tempo. E, quando as coisas ficam mais fáceis, você não precisa pensar muito sobre elas. Como quando eu posso subir ao palco e pensar em apenas um conceito durante a noite toda: conecte-se. Conecte-se à banda. Conecte-se ao público. Conecte-se ao universo… Isso é muito bom”, diz Paul.
“Eu acho que a principal descoberta que fiz recentemente foi como escrever melodias de uma perspectiva vocal, usando essas ideias vocais como uma estrutura para a guitarra assumir e tocar a melodia. Demorei muito tempo para aceitar que a guitarra pode tomar o lugar de um cantor. Desde que cresci ouvindo os Beatles, sempre achei que os cantores deveriam tocar a melodia e que a guitarra deveria tocar acordes, riffs ou solos”, completa.
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Relação com o jazz
Durante o resto da entrevista, o músico falou sobre como o jazz tem o feito evoluir. “Ouvir jazz nos últimos anos realmente abriu meus ouvidos para como uma melodia pode ser manipulada por um instrumentista. Eu não ouvia muito jazz quando criança, então levei muito tempo para chegar até ele. Meio que entrou pela porta do blues”, finaliza.
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