Korn fez a guitarra de 7 cordas renascer, diz Steve Vai

A guitarra de 7 cordas nem sempre foi popular no meio do rock. Steve Vai afirma que o Korn foi o responsável por dar fama ao instrumento.
Foto: divulgação

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A guitarra de 7 cordas nem sempre foi popular no meio do rock. O modelo era produzido por uma série de luthiers no passado, mas só ganhou uma versão por uma grande empresa em 1990, quando a Ibanez lançou a UV7, feita para Steve Vai.

O modelo era utilizado por Vai tanto em seu primeiro álbum solo por uma grande gravadora, ‘Passion & Warfare’ (1990), quanto em sua passagem pelo Whitesnake. Porém, demorou algum tempo para que a guitarra de 7 cordas ficasse famosa. E o músico deu os créditos ao Korn em entrevista concedida ao Ultimate Guitar.

“O que não percebi foi que muitos guitarristas jovens na época, ainda desconhecidos, ouviam o que eu fazia. Alguns gostavam do que eu fazia com a guitarra de 7 cordas, não necessariamente do jeito que eu a tocava. Eles entenderam o conceito e foram além do que eu fazia”, afirmou Vai.

O músico destacou que, no início, a Ibanez UV7 não vendia nada. O jeito que ele usava a guitarra tinha relação com isso, já que ele era uma espécie de “garoto-propaganda” da guitarra de 7 cordas. Então, veio o Korn e mudou tudo.

“Mesmo quando não estava vendendo, eu falava para a Ibanez mantê-las no mercado. Um dia, estou andando de carro e vem uma música no rádio que me faz perguntar: ‘que diabos é isso?’. Até parei o carro. A música soava tão pesada. Eu sabia que era uma guitarra de 7 cordas e que alguém fazia algo muito diferente do que eu estava apresentando. Essa banda era o Korn”, disse.

Steve Vai definiu a chegada do Korn como o ‘renascimento da guitarra de 7 cordas’. “Foi um esforço co-criativo. Eu fiz parte disso, mas foram necessárias muitas pessoas para chegar ao nível em que está hoje. Foi legal saber que contribuí e que outros levaram isso para um nível diferente. É o que faço: pego ideias, misturo na cabeça e vejo como vão servir”, disse.

Por fim, Vai apontou que muitos não sabem da associação dele com a guitarra de 7 cordas, nem com modelos como a Ibanez RG ou com a própria JEM. “E está tudo bem. Às vezes, nas entrevistas, perguntam se penso em começar a usar guitarras de 7 cordas e eu digo: ‘nah, isso já foi feito’. É legal observar isso acontecendo em outras partes. Há certos parâmetros tecnológicos em equipamentos diferentes que eu sei que eu ajudei a desenvolver. Não estou me vangloriando – talvez esteja, não sei. Sabe o 979 Harmonizer?”, concluiu.

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