Perguntado, em entrevista exclusiva à revista Guitarload para a edição de novembro do ano passado, sobre o seu processo de composição, Edu Ardanuy destacou o fato de que nunca faz música baseando-se em técnicas.
Como fonte de inspiração, o guitarrista afirma que utiliza tudo o que vem escutando na sua vida inteira. Quando toca, Edu Ardanuy busca reproduzir com seus dedos as melodias que passam pela sua cabeça. Em relação às técnicas, o músico é enfático: “a técnica é um meio a viabilizar a minha música”.
Também afirma que, nos dias de hoje, é necessário se policiar quanto a um possível plágio na hora de escrever uma música autoral. Em relação a isso, diz ser comum um guitarrista estar compondo um som próprio que, na verdade, já foi tocado antes.
O músico acredita que o ato da composição não possui um padrão ou algum tipo de diretriz para poder ser feito – e ainda disse que várias de suas ideias nascem de jams que promove sozinho em sua própria casa.
A importância do ritmo
Se tratando de músicas novas, antes da melodia, Edu Ardanuy considera o ritmo como 70% responsável por uma boa música – não à toa, quando está sozinho, costuma deixar tocando um software de bateria para poder arriscar algumas notas em cima. Além disso, afirmou que, quanto mais bagagem um instrumentista tiver, mais fácil e interessante será a sua composição.
“Você não pensa em fazer uma melodia para cantar junto”
Solo vs Banda
Questionado sobre uma possível diferença entre composições solo e com banda, o guitarrista não pestanejou em dizer que são duas modalidades totalmente distintas. Tendo a presença de um vocalista, o músico afirmou que, assim, é preciso pensar na melodia, enquanto, no instrumental, não é necessário compor algo para que o público cante junto.
A quinta parte da entrevista completa de Edu Ardanuy já está disponível no Youtube da Guitarload. Confira:
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