Praticamente todo guitarrista enxerga as redes sociais como uma boa oportunidade para mostrar seus trabalhos – alguns até conseguem ter a internet como um meio de sustento. O Instagram é uma das mídias mais utilizadas por músicos por uma série de fatores.
Ciente disso, o guitarrista Isaac Negrene (Banda Black Rio, BR-Trio, Jesuton e outros) também se dedicou para deixar seu perfil de Instagram mais interessante. O resultado? Ele acumula 40 mil seguidores na plataforma e consegue um bom alcance com suas publicações.
Em entrevista à edição 103 da Guitarload (clique aqui para ler na íntegra), Isaac Negrene deu dicas para guitarristas que buscam mostrar seu trabalho em redes sociais como o Instagram. Ele também expôs sua visão a respeito desse meio, que ele define como uma “ferramenta” – assim como o próprio instrumento musical.
“É mais uma ferramenta. Especialmente no Instagram, seu acesso a alguns perfis fica quase como em tempo real. Se você trabalha da forma correta, isso te dá muitos frutos. Comecei com meu material há um bom tempo, ainda com meu livro – tenho dois lançados e estou escrevendo meu terceiro, todos sobre vocabulário melódico”, afirmou, inicialmente.
Negrene destaca que é “muito introspectivo” e não gosta de “compartilhar certas coisas que não sejam relevantes para os outros”, mesmo que algumas pessoas peçam para que ele mostre mais de seu dia a dia. “Você nunca deve ‘poluir’ a internet com material que não traga conteúdo para as pessoas. Fui plantando sementes de descobertas minhas na internet que começaram a gerar interesse”, disse.
De forma natural, nomes consagrados da música passaram a acompanhar seu trabalho no Instagram. “Guitarristas começaram a me procurar, até de fora, como o Tosin Abasi (Animals as Leaders) e o Kiko Loureiro (Megadeth, Angra), com quem fiz minha primeira apresentação instrumental, em um workshop dele”, afirmou.
Ele completa com mais dicas: “É necessário ter um perfil organizado. As pessoas não rodam tanto para ver seus primeiros posts, então, não é necessário ter mil postagens, por exemplo. Eu até apago aquelas mais antigas que já não têm mais relevância. Nos primeiros seis vídeos, tenha exatamente o que precisa ser mostrado às pessoas. Além disso, a qualidade é um diferencial, pois há cada vez mais guitarristas usando bons registros de áudio e vídeo. Fora a comunicação: até a forma de falar, se é muito rápido ou muita coisa sem nexo, acaba transparecendo na sua própria música”.
A entrevista completa pode ser conferida na edição 103 (janeiro de 2020) da Guitarload. Além do bate-papo com Isaac Negrene, nós conversamos com outros músicos de destaque e trouxemos muitas novidades, como lançamentos de guitarras e equipamentos!
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