Fender vendeu mais guitarras em 2020 do que em qualquer outro ano de sua história

A guitarra já era? Dados recentes de vendas indicavam que o instrumento passava por uma crise de mercado, porém, ao que tudo indica, esse problema já foi superado. A Fender terá vendas recordes em 2020 e Gibson, Martin e Taylor registraram aumento semelhante
Foto: VisualHunt

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A guitarra já era? Dados recentes de vendas indicavam que o instrumento passava por uma crise de mercado, porém, ao que tudo indica, esse problema já foi superado. A Fender anunciou que o ano de 2020 será o de maior comercialização de guitarras em sua história – e outras empresas do ramo também evidenciaram essa melhora.

Em entrevista ao jornal ‘The New York Times‘, o CEO da Fender Musical Instruments Corporation (FMIC), Andy Mooney, declarou: “2020 será o maior ano de volume de vendas na história da Fender […], vendas de comércio eletrônico e vendas de equipamentos para iniciantes”.

O executivo pontuou que, no início da pandemia, acreditou que o ano de 2020 seria comercialmente difícil para a Fender. Por isso, a alta nas vendas o surpreendeu. “Eu nunca teria pensado que estaríamos onde estamos hoje se você me perguntasse sobre isso em março”, afirmou.

O Fender Play, aplicativo com aulas de instrumentos como guitarra, baixo e ukulele, também está se destacando em 2020. Os 150 mil cadastros obtidos no fim de março se multiplicaram para 930 mil, segundo Andy Mooney.

O público do app é, majoritariamente, jovem: 70% dos usuários têm menos de 45 anos e 20%, menos de 24. Além disso, a parcela de mulheres também é notável: de 30%, elas se tornaram 45% na ferramente de aprendizado de instrumentos.

Outras empresas

A Gibson também vive um bom momento. Depois de até mesmo declarar falência, a fabricante de guitarras e outros instrumentos chegou a fechar suas fábricas em abril, devido à pandemia, mas precisou retomar a produção em larga escala com o passar dos meses porque a demanda estava alta novamente.

James “JC” Curleigh, CEO da Gibson, comentou: “Nós literalmente não conseguíamos atender o suficiente. Tudo que fazíamos, vendia”.

Chris Martin, executivo da Martin, e Kurt Listug, co-fundador da Taylor, apontaram que o mercado de violões também passa por alta. “Tivemos o maior junho, em termos de pedidos, de nossa história”, comentou Listug.

A varejista Guitar Center revelou, recentemente, que houve crescimento de “três dígitos” para a maior parte das grandes marcas do site. A Sweetwater, outra gigante do comércio eletrônico de instrumentos, também registrou aumento nas vendas.

Resta saber se a tendência será mantida após o fim da pandemia. No entanto, dados recentes de mercado indicam que o interesse por instrumentos musicais nunca esteve tão grande, já que o mercado tem contemplado outros públicos, especialmente o feminino.

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