Comparar-se com outros guitarristas pode ser um “desastre mental”, afirma Tom Quayle

Ele falou para o público da Guitarload sobre a importância da saúde mental dos guitarristas

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A preocupação excessiva com a opinião de outros músicos e a comparação demasiada entre guitarristas pode ser uma péssima combinação para a saúde mental. Pelo menos, é o que pensa o guitarrista britânico Tom Quayle.

Em recente passagem pelo Brasil, o músico, reconhecido por ser um dos grandes nomes do fusion da atualidade, deu sua opinião a respeito da necessidade de guitarristas manterem a mente sã.

“Se você está constantemente se comparando com todo mundo, é como um recipiente para um desastre mental” afirmou Quayle, em entrevista a Murillo Xavier, da Guitarload.

Ele ainda insistiu que cada pessoa tem suas influências, a forma com a qual pratica e o resultado é a pluralidade, com guitarristas únicos. Para Tom Quayle, estudar e buscar a melhoria é importante, mas desde que tenha diversão envolvida. Ele fez um apelo para que os guitarristas não sejam tão duros consigo próprios.

“Está tudo bem em não ser o melhor em tudo”, explica.

O próprio guitarrista sofreu com problemas de saúde mental recentemente. Tom Quayle revelou que a falta de tempo após o nascimento da filha e a pressão para a produção de conteúdo na internet o fizeram parar de tocar por aproximadamente seis meses.

“Eu não estava curtindo tocar guitarra pela primeira vez em toda minha vida. Eu me sentia pressionado e tudo que fazia era uma manutenção no instrumento”, explica.

A origem da técnica de ligado

A técnica de Tom Quayle é impressionante, e uma das assinaturas musicais dele é o uso de ligados super rápidos em um contexto de fusion. Tom revelou que após ele ingressar em uma escola de jazz, percebeu problemas na palhetada. Quando passou a optar por ligados, as coisas mudaram completamente na abordagem do guitarrista, que fez dessa técnica uma de suas assinaturas sonoras.

Dentre suas influências principais na guitarra, Tom citou Scott Henderson e Frank Gamballe. O motivo se dá pelo fato de que ambos possuem a técnica virtuosa e shreder, mas acabam aplicando num contexto de jazz.

A entrevista completa está disponível no canal do YouTube da Guitarload. Se você quiser assistir na íntegra, clique no link abaixo.

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