Já faz algum tempo que Nick Johnston tem se destacado no mundo da guitarra com seu fraseado melódico, harmonias ricas e timbre marcante. Na última sexta-feira (8), o canadense lançou o disco Child of Bliss, que parece ter elevado essas qualidades à décima potência.
Misturando sonoridades como rock progressivo, blues e jazz, o músico afirmou que o belo trabalho é fruto de algumas atitudes de certa forma inusitadas: não ouvir outros guitarristas e plugar o instrumento diretamente no amplificador são alguns exemplos práticos.
“Muitos dos solos não têm guitarra rítmica por trás deles, apenas para deixar as coisas respirarem! Mas esse pode ser um lugar assustador para se estar. Não sou eu tentando mostrar o que venho praticando, mas o que estou ouvindo”, explicou à Guitar World.
Segundo Nick, essa característica vem do ato de compor no piano. “Quando você tira a guitarra, seus truques e licks habituais desaparecem. Não existe zona de conforto. Como não tenho ouvido música de guitarra, não quero realmente escrever a partir dela.”
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Equipamentos
Outro fator que contribuiu para o resultado sonoro de Child of Bliss foi o minimalismo em relação aos equipamentos. “Usei cerca de quatro cabeçotes: Orange OR30, Marshall Plexi, Mesa Boogie e Friedman. Em vez de equalizador, usamos microfones diferentes”, contou.
Ao mesmo tempo, Nick também optou por praticamente não usar pedais. “Talvez um Uni-Vibe algumas vezes. Mas, para ser honesto, era apenas a guitarra diretamente no amplificador. Certas coisas surgiram porque me senti muito confortável.”
Por fim, falando de guitarras, o músico não abriu mão de usar seus instrumentos signature da Schecter. “Já usei Gibsons e Fenders no passado, mas, sinceramente, nada se compara ao quão boas minhas assinaturas soam. É quase uma piada!”, garantiu.
Em seguida, ouça Child of Bliss, o novo disco de Nick Johnston:
