Zakk Wylde falou sobre o importante papel que o vibrato desempenha na arte de tocar guitarra, considerando a técnica como uma das principais para um guitarrista.
“Se você tem uma ótima técnica, mas um vibrato terrível, não adianta nada. Sempre que você ouve qualquer um dos grandes guitarristas, como George Lynch, Angus Young, Paul Kossoff e Van Halen, percebe que todos têm um ótimo vibrato”, diz Zakk à Total Guitar Magazine.
Identidade
Para o guitarrista, o vibrato representa grande parte da identidade no instrumento. “Na turnê Generation Axe com Nuno Bettencourt, Yngwie Malmsteen, Tosin Abasi e Steve Vai, eu ouvi a passagem de som e sabia com apenas três notas quem estava tocando. Está tudo no vibrato, cada um deles tinha sua própria assinatura”, conta.
“Pergunte a qualquer grande guitarrista, todos vão dizer que o vibrato não pode ser ensinado. É um elemento que está naturalmente dentro de você. Com cada um será diferente. O vibrato desempenha um grande papel no seu fraseado”, alerta.
Mais dicas
Mais à frente na entrevista, Zakk tocou em outro tópico interessante. “Praticar com distorção ajuda a aprender como controlar o instrumento, o que quase se torna uma técnica por si só. Eu uso muito esse recurso”, confessa.
Ele também falou sobre a importância de o músico se concentrar no estilo que ama. “Tudo se resume ao que você quer aprender. Se um estilo não te atrai, não se preocupe com ele. Eu amo jazzistas como Joe Pass, mas escalas como a menor melódica não se encaixam realmente no que toco, então me concentro mais em licks de blues e rock”, afirma Zakk, que tem uma história de amor com a escala pentatônica.
“Por que se incomodar com algo pelo qual você não é atraído? Imagine um garoto fã de metal aprendendo coisas de blues… Ele vai achar isso chato, pois queria estar tocando Slipknot!”, finaliza.
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