Tom Morello buscou criar novo gênero de rock com último disco

“Eu queria fazer um álbum que fosse uma conspiração sonora”, diz o guitarrista
Tom Morello tocando em um palco iluminado

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Durante recente conversa com a equipe da Full Metal Jackie, Tom Morello falou a respeito das ambições por trás de seu último álbum-solo, The Atlas Underground.

“Quando você tem uma banda de rock e ela é boa, isso ocorre por causa da química –  vocês criam algo juntos que não pode surgir sozinho. Já quando você faz um álbum-solo, você tem uma visão pura. No disco The Atlas Underground, acho que tenho o melhor dos dois mundos”, afirma.

Ambição ousada

Tom Morello conta que buscou criar um “novo gênero”. “Eu realmente queria fazer um álbum que fosse uma conspiração sonora, que reunisse artistas diversos com uma ambição ousada de criar um novo gênero de rock – com riffs vindos de uma parede de Marshalls, fritação, barulhos loucos, poderosos graves e magias eletrônicas”.

De acordo com o guitarrista, o trabalho fala mais amplamente sobre questões humanas subjacentes. “O segmento temático que percorre o disco é de histórias de fantasmas de justiça social. Basicamente estamos contando histórias de heróis e mártires do passado para informar aqueles que lutam no presente. Espero acender algum tipo de fogueira que ilumine o caminho para um futuro mais justo e humano”.

Leia: Tom Morello: “A guitarra pode ser politicamente revolucionária”

Sobre The Atlas Underground

Lançado no último mês de outubro, o álbum traz participações de Knife Party, Bassnectar, Big Boi, Killer Mike, Portugal The Man, Whethan, Vic Mensa, Marcus Mumford, Steve Aoki, Tim McIlrath, K.Flay, Pretty Lights, Carl Restivo, Gary Clark Jr., Nico Stadi, Leikeli47, GZA, RZA e Herobust.

“Eu sei que é ambicioso para o rock, mas é com isso que tenho lidado durante toda a minha carreira. Acho que você pode desafiar a forma como as pessoas olham para o mundo não apenas com letras ou carregando um cartaz, mas com a música que você faz também. Esse álbum tem artistas de diversos gêneros, etnias, idades e gêneros… Nestes tempos de divisão, isso fala por si só”, finaliza Tom Morello.

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