“Power chord não é arte; é preguiça”, diz produtor das bandas Rolling Stones e U2 

Em recente entrevista, Steve Lillywhite explicou por que não é fã das formações com apenas tônica e quinta

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Os power chords fazem parte da história do rock e do heavy metal. Mais do que isso, são um dos responsáveis pela força sonora tão característica desses gêneros.

No entanto, as formações com apenas tônica e quinta estão longe de ser as preferidas do produtor musical inglês Steve Lillywhite, que já trabalhou com bandas como Rolling Stones e U2, além de ganhar diversos Grammys.

Em recente entrevista ao canal Produce Like a Pro, o profissional falou sobre os power chords ao relembrar os trabalhos realizados com o grupo britânico XTC.

“Nunca houve um momento em que os dois guitarristas tocassem a mesma coisa. Muito importante: não havia power chords por perto. Para mim, power chord é preguiça”.

“Sei que isso é meio controverso, mas tocar power chords em todos os compassos do refrão não é arte para mim. Você pode obter esse poder de outra coisa”, explicou o produtor. 

Por fim, Lillywhite também criticou a prática de dobrar linhas de guitarra idênticas com power chords, embora admita que “muitas bandas de sucesso fazem isso”. 

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