Marty Friedman afirmou que não enxergava diferencial nas guitarras vintage até iniciar o processo de gravação de seu novo disco-solo.
“Nunca me importei muito com guitarras vintage antes. Sempre tive essa imagem delas como coisas que médicos e advogados compram e colocam em uma moldura em suas casas”, iniciou.
O músico contou que as guitarras da década de 1960 que tocou emitiam muitos ruídos. “As pessoas diziam: ‘Essa guitarra tem história, custa uns 25 mil.’ Mas não soava bem nem conseguia ficar afinada. Portanto, nunca tive uma boa imagem de guitarras vintage.”
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Nova visão
No entanto, Marty disse que mudou de perspectiva durante a gravação de Drama, seu novo álbum-solo. No estúdio, o guitarrista teve acesso a instrumentos antigos da coleção de seu técnico e amigo Franco Piona.
“Toquei algumas guitarras dele; esses instrumentos soavam de forma linda. Eu simplesmente tenho o melhor timbre de toda a minha carreira, e você pode realmente dizer que há guitarras diferentes aparecendo”, afirmou em entrevista ao canal Chaoszine.
“Eu era muito ignorante antes disso. Sempre pensei que guitarras vintage fossem lixo. Claro, eu entendia o valor histórico das guitarras… Mas nunca fiquei realmente impressionado com elas. Quem vai querer usar um iPhone 1 quando há um iPhone 15 disponível?”, encerrou.
Em seguida, confira o bate-papo na íntegra (em inglês):